Estudar a liderança

Muitas empresas, quando precisam de novos líderes, buscam identificar quem possui as características ideais para ocupar o novo cargo. Mas a liderança é algo que apenas faz parte das características pessoais do indivíduo? Não. É algo que pode ser desenvolvido. E é preciso que as organizações valorizem essa possibilidade, para otimização até mesmo de recursos financeiros com novas contratações.

Uma boa liderança, acima de tudo, constitui-se de uma boa gestão de pessoas, um bom relacionamento interpessoal. Essas e outras habilidades como técnicas, a de saber aplicar um bom feedback, a de distribuir tarefas corretamente entre muitas mais em que o contexto do projeto pode demandar, todas podem ser desenvolvidas a partir de estudos iniciados pelo indivíduo ou conduzidos pela organização.

Apesar de ser possível sim desenvolver a liderança até mesmo em pessoas mais tímidas, é preciso que acima de tudo o indivíduo tenha interesse, disponibilidade e disposição para sair da zona de conforto e adquirir todo o conhecimento e prática demandados.

Habilidades que oriundam-se de inteligência emocional, demandam também a disposição do indivíduo em buscar isso fora da empresa, em atividades como psicoterapia e meditação ou quaisquer outras que promovam o auto-conhecimento.

A satisfação do cliente como uma tarefa de todos

A satisfação do cliente como uma tarefa de todos

Quando as empresas passam de médio porte para cima, é difícil que todos os setores tenham contato com o cliente, e por vezes alguns profissionais acabam sendo apenas “cumpridores de tarefas” e abstém-se da preocupação com a satisfação do cliente. Mas é preciso que as empresas estejam atentas a esse ponto, pois a satisfação do cliente não depende apenas do atendimento que ele recebeu. Depende também das questões relacionadas à usabilidade e praticidade do produto/serviço, do custo que ele desembolsou e da durabilidade (que no caso de serviços, refere-se à quanto tempo após o fornecimento, a experiência ainda é pertinente). E sendo assim, essa tarefa em promover a satisfação do cliente, acaba se estendendo a muito mais setores da empresa.

Zeithaml e Bitner (2003, p. 88) definem a satisfação como “uma avaliação feita pelo cliente referente a um produto ou serviço contemplando ou não as necessidades e expectativas do próprio cliente.”. E para essa avaliação, pode-se considerar os aspectos mencionados acima.

As questões de durabilidade e praticidade do produto estão relacionadas com os setores de criação e desenvolvimento. As equipes que trabalham no desenvolvimento de produtos da sua empresa têm a satisfação do cliente (que é algo bem depois da compra) como um dos indicadores à ser alcançado quando se cria um novo produto?

Detox Digital: moda ou necessidade?

Estar conectado se tornou mais do que normal, é uma necessidade. Não somente para interagir com as coisas e pessoas que estão distante fisicamente de nós, mas também para fazermos algumas tarefas do dia a dia, estudar, solicitar serviços e até mesmo fazer algum acompanhamento médico. Mas essa conexão full-time na internet, é sadia? Estudos da Sociedade de Psicologia Americana alegam que não é saudável, e pode colaborar para o declínio social e aumentar níveis de depressão e solidão.

Em vista dessa conexão constante e acelerada, vários autores e especialistas têm recomendado uma prática relativamente nova: Detox Digital. Essa prática consiste em passar alguns dias desconectados da internet, para conectar-se consigo mesmo. Há quem consiga ser mais radical e desconectar-se do telefone comum também, ou seja, o contato com o pessoa passa a ser somente presencial mesmo por alguns dias. Mas o mais comum é desconectar-se apenas das redes sociais mesmo, e de alguns sites/serviços da internet que não tenham motivos profissionais.

Você já tentou experimentar a diferença nas interações e promover as conexões presenciais, utilizando-se dessa nova tendência que é o Detox Digital?

Essa prática pode contribuir muito em sua produtividade profissional, em seus relacionamentos interpessoais e gestão de pessoas. Porém, deve ser uma escolha pessoal fazer ou não o Detox Digital, o interesse precisa ser genuíno para que se obtenha os resultados almejados.

A era da informação e o mercado de trabalho

Estamos na Era da Informação, e vivenciamos desafio jamais imaginados pelos nosso ancestrais. Quais desafios? Lutar com um tigre? Carregar pedras pesadas no ombro para grandiosas construções? Não, nenhum desses que um dia já foi desafio para o ser humano, e ele precisou criar alternativas à sua força física para obter resultados positivos.

O maior desafio da era atual é lidar com tantas informações. Quais são relevantes? Como posso usá-las a meu favor? Como não ser impactado pela carga de informações negativas? Essas e muitas outras questões que parecem muito simples, são os desafios à vencerem para ser um bom profissional nos dias atuais.

Mas porque algo tão aparentemente fácil pode ser considerado um desafio? Uma das respostas é que, sendo que muita informação gera desinformação, o excesso delas podem interferir no pensamento estratégico de um colaborador, na maneira de como ele raciocina a solução de problemas dos projetos da organização.

É preciso ter cautela no gerenciamento de informações. E saber como organizar os dados, gerenciar e aplicar as informações são habilidades ainda raras em muitos ambientes profissionais. O mercado de trabalho demanda flexibilidade perante as constantes mudanças, logo, é preciso agilidade na tomada de decisões, e saber gerenciar as muitas informações provenientes de várias fontes e públicos, tem se tornado o desafio do líder atual.

Ainda não há soluções práticas para isso. Entramos há poucos anos na Era da Informação. Mas trazer à consciência isso, e trabalhar mais estrategicamente os desafios que se referem a tal, já é estar à frente no mercado de trabalho.

As características da maternidade que contribuem para o mercado de trabalho

Desde o século XX, a presença da mulher no ambiente de trabalho tem crescido constantemente. Porém, por um bom período dessa trajetória, poucas eram as mulheres que ocupavam cargo de gestão ou qualquer outro que não fosse operacional.

Nas últimas décadas, devido às transformações sociais e culturais, a presença feminina em cargos estratégicos e de gestão, tem se tornado muito maior. E com essa crescente, outras características, outras formas de pensar, vêm sendo acopladas ao mundo corporativo. Pois por mais que ambos possuam o mesmo conhecimento técnico, a maneira de raciocinar feminina é diferente da masculina.

Grande parte dessas características são provenientes de um aspecto nato da mulher, que é a maternidade. Mesmo naquelas que não são mães, é muito comum que a mulher saiba entender o outro melhor, acompanhar as mudanças e valorizar pequenos desenvolvimentos. Essas são características naturais da mulher, devido ao longo período da história em que ela dedicou-se à educação e ao acompanhamento dos filhos.

Sabemos que todos podemos contribuir para o desenvolvimento da gestão de uma empresa. Mas boa coisa é quando sabemos de onde provém certas atitudes e habilidades, para que possamos aprender a desenvolver em nós mesmos também.

A flexibilidade feminina: um diferencial essencial para uma boa liderança

O desenvolvimento exponencial de novas tecnologias proporciona mudanças constantes no ambiente corporativo, assim como na sociedade como um todo.

Para ter um bom desenvolvimento perante a concorrência é necessário adaptar-se às mudanças, ser flexível para dar conta de entregar o produto conforme planejado, mas que esteja de acordo com a atualidade do momento da entrega (sendo que esta muda constantemente). E é preciso que essa flexibilidade esteja presente principalmente na gestão das equipes. Enfrentar os desafios sem perder o foco e entender as novas demandas são habilidades de uma gestão flexível. E essa é uma característica predominantemente feminina.

Indiferente do gênero, é possível desenvolver essa habilidade. Mas o número crescente de mulheres na gestão de equipes têm tornado essa habilidade muito mais visível nas equipes, levando-nos a considerar o quanto essa característica nata feminina têm contribuído para as novas formas de gestão presente neste século.

Os papéis que foram designados à mulher no decorrer da história têm desenvolvido essa capacidade de ser flexível, mas sem extinguir sua competência. E hoje, com o avanço da presença feminina no mundo corporativo, há uma clara influência de suas habilidades natas na forma de construir pensamentos e relacionamentos.

A zona de conforto da equipe

É comum ao ser humano a busca pelo que mais lhe poupa energia. Ou seja é algo natural que se permaneça na zona de conforto. Mas atualmente não é possível permitir que a inércia se perpetue. Estamos na era da informação, e o surgimento de novas tecnologias sugere constante avaliações de conhecimentos e busca por atualizações.

Mas se para um profissional já é difícil manter-se em postos bem qualificados quando se opta pela zona de conforto, imagina o quão ruim pode ser para uma equipe inteira? Esse é o papel do líder em uma equipe: articular para que saiam da zona de conforto, busque soluções, contribua com o mercado através de inovações. Feedbacks construtivos e a estimulação da participação de todos, também são algumas ações que contribuem para o desenvolvimento da equipe.

Apesar do papel essencial do líder, é preciso lembrar que o desenvolvimento pessoal de cada um promove o bem estar da equipe. Ou seja, pessoas mais abertas ao conhecimento, com disposição para aderir ao novo, são mais propícias a desestagnar a equipe.

Autonomia para os funcionários

Muitos citam que boas equipes são essenciais para o desenvolvimento dos projetos das empresas. Mas para que essas boas equipes tenham um bom desempenho é essencial que haja harmonia entre os membros. Consequentemente, essa harmonia provém de uma boa motivação. E hoje vamos falar sobre um fator motivacional pouco abordado por todos: a autonomia do colaborador.

Em todas as equipes é necessário ter delegação de tarefas, e o resultado almejado só será obtido se todos fizerem a sua parte e depois unificar os resultados individuais em um conjunto. Porém, é preciso saber a diferença entre delegar tarefas e suprimir o colaborador de autonomia em suas habilidades.

A autonomia oferece condições para que o funcionário se sinta seguro em executar o que faz, e se sinta à vontade para fornecer sugestões e/ou executar tarefas mais complexas.

Mesmo que com limites, mas tendo essa sensação de “liberdade” de escolhas sobre as suas ações a disposição e produtividade do colaborador pode melhorar em relação à sua equipe.

Mentoria

Quando falamos em adquirir experiência, muitas vezes imaginamos que isso se refere à parte prática da profissão. Mas não é somente isso. Podemos adquirir experiências e aprendizados também a partir da mentoria, que é um processo onde uma pessoa mais capacitada naquele segmento, ou seja, mais experiente (o mentor), auxilia alguém que deseja seguir trajetória profissional semelhante.

A mentoria é diferente de um processo de coach. Outra característica comum dela é a relação informal entre o mentor e o mentorado. Ambos podem aprender um com ou o outro para conseguir desenvolvimento tanto profissional quanto pessoal.

Todos nós somos capazes de ser mentores, todos temos aprendido algumas coisas em que podemos passar adiante o conhecimento aprendido. Mas em um caso de mentoria empresarial, é comum que o mentor seja alguém com ampla experiências e anos de atuação no segmento.

A mentoria, comumente, é um investimento por parte do mentorado, seja a moeda de troca dinheiro ou tempo (prestar serviços em troca de uma remuneração menor e a mentoria para complementar). É um investimento que vale a pena, pois nos possibilita desviar de muitos erros comuns para quem não tem experiência, já que possivelmente o mentor já passou por tais situações e sabe qual caminho é melhor para seguir. Também nos possibilita unir a experiência do passado (por via do mentor) com inovações do presente e ter uma visão de futuro diferenciada.

Líder ou Gerente?

Líder ou Gerente?

Há quem diga que o bom gerente é um bom líder, mas nem sempre precisa ser assim, uma vez que há a possibilidade de uma pessoa ser um bom gerente e ainda não ser um bom líder.

O gerente é o profissional que possui um bom conhecimento nos processos necessários ao projeto, ele é bom em definir os melhores métodos para atingir os resultados almejados. Tem um papel mais estratégico, delega as tarefas aos colaboradores e fornece os feedbacks para cada membro da equipe.

Embora o gerente esteja à frente de pessoas, a liderança pode ou não ser exercida de forma eficiente. Pois liderar é uma arte, e uma ciência também, que pode e precisa ser aprendida. Ou seja, em muitos casos, o profissional tem habilidades técnicas muito interessantes para estar à frente do projeto, mas ainda precise de alguns treinamentos de desenvolvimento pessoal para aperfeiçoar a sua liderança, como as formas de como ele trabalha a motivação da sua equipe.

Podemos ousar dizer que a liderança é mais um status do que uma função. É um patamar atingido após adquirir a confiança das pessoas naquilo que você gerencia e obter respeito dos demais quando se apresenta a sua opinião.