Métodos Ágeis ou Agilidade?

Sabemos que tanto para a produção de um produto quanto para a gestão de projetos e negócios, há processos e mais processos envolvidos. E nas últimas décadas, novas metodologias vêm sendo utilizadas para otimizar esses processos. Mas as metodologias ágeis vêm trazendo agilidade às equipes ultimamente?

Infelizmente, em muitas organizações do mercado, a agilidade não se faz presente. Usa-se o conceito e as etapas de metodologias ágeis, mas aplica-se em um tempo tão longo que podemos considerar um processo normal.

É preciso entender que o mercado está flexível. Novas tecnologias são criadas a quase todo o tempo, novos comportamentos são ditados pelas redes sociais a todo momento. Logo, o processo de criação e manutenção dos produtos também demanda uma agilidade maior. E a melhor forma de realizar isso é conhecendo e aplicando melhorias contínuas utilizando metodologias Ágeis. Mas é preciso esclarecer que não certo ou errado. Há uma metodologia compatível com o seu produto e/ou servido.

Dicas para formar uma boa equipe

É comum, e bom, buscarmos os melhores profissionais para a nossa equipe. Os profissionais com índices altos de produtividade, bom relacionamento interpessoal e domínio técnico. Mas seria suficiente somente essas características para usarmos como requisito na hora de escolher quem vai integrar a equipe?

O mercado de trabalho está em constante desenvolvimento. Tecnologias e habilidades que prezamos agora, pode não ter mais as mesmas utilidades nos próximos anos ou na próxima semana. Por isso, mais importante do que focar em habilidades técnicas presente no projeto atual, foque nas outras características pessoais citadas anteriormente e na diversidade de habilidades técnicas.

Não somente técnicas. Mas também pessoas com diferentes tipos de inteligência. Sim, há várias inteligências, e cada ser humano tem uma habilidade nata para algumas e dificuldades para outras.

Uma pessoa comunicativa pode ter uma função na equipe. Assim como uma pessoa que se comunica menos, mas tem uma habilidade de focar nas tarefas mais desenvolvida. Uma pessoa questionadora pode trazer benfeitorias para o grupo. Assim como uma pessoa que simplesmente conclui as tarefas que lhe foram demandadas com agilidade e seguindo os padrões estipulados.

Cada pessoa pode contribuir de maneira única. Mas cabe ao gestor identificar os pontos fortes de cada um e utilizar isso à favor da equipe, para que um complemente o outro.

As pequenas conquistas como grande triunfo

Sabemos que alcançar o resultado do planejamento inicial é o objetivo de todas as equipes. E que motivação é a peça chave para que isso ocorra.

Uma das muitas maneiras de motivar uma equipe é através das gratificações. Há muitas formas de fazer isto, desde homenagens até prêmios. Lembrando que há uma sutil diferença entre celebrar as conquistas aqui mencionadas e “comprar”/bajular o colaborador.

Então é válido discutirmos o quanto esses pequenos reconhecimentos podem influenciar no bom desempenho individual, e por vezes coletivo.

Algumas empresas oferecem brindes, e outras até viagens. O tipo de reconhecimento pode ser definido pela empresa, de acordo com o tamanho da empresa e das equipes. O importante é que isso seja considerado dentro do orçamento da empresa, como um investimento nos colaboradores, tal como treinamentos, curso de reciclagem, etc.

O reconhecimento é essencial para que o colaborador se sinta valorizado, e isso cria uma sensação de pertencimento, que consequentemente conquista e pode até fidelizar o mesmo para com a organização.

Autonomia para os funcionários

Muitos citam que boas equipes são essenciais para o desenvolvimento dos projetos das empresas. Mas para que essas boas equipes tenham um bom desempenho é essencial que haja harmonia entre os membros. Consequentemente, essa harmonia provém de uma boa motivação. E hoje vamos falar sobre um fator motivacional pouco abordado por todos: a autonomia do colaborador.

Em todas as equipes é necessário ter delegação de tarefas, e o resultado almejado só será obtido se todos fizerem a sua parte e depois unificar os resultados individuais em um conjunto. Porém, é preciso saber a diferença entre delegar tarefas e suprimir o colaborador de autonomia em suas habilidades.

A autonomia oferece condições para que o funcionário se sinta seguro em executar o que faz, e se sinta à vontade para fornecer sugestões e/ou executar tarefas mais complexas.

Mesmo que com limites, mas tendo essa sensação de “liberdade” de escolhas sobre as suas ações a disposição e produtividade do colaborador pode melhorar em relação à sua equipe.

Interdependência no ambiente corporativo

Interdependência no ambiente corporativo

Nos dias atuais, a independência é muito propagada como um objeto de desejo. Devemos ser independentes, financeiramente mas de forma pessoal também, e usar essa independência para viajar o mundo. Mas será que esse discurso é condizente também com o mercado de trabalho?

Em verdade, o mercado de trabalho hoje está mais interdependente, isso sim. Ou seja, todos temos nossa individualidade, habilidades e independência, mas é preciso unir essas habilidades para formar um time mais competidor e produtivo.

A interdependência é a junção de habilidades independentes onde os papéis dos colaboradores se complementam. Para se desenvolver um site, por exemplo, poderia ser necessário apenas um profissional, como nos tempos antigos. Mas porque não ter um especialista em design e um desenvolvedor? Levando em consideração que ambos são especialistas, a qualidade do serviço seria mais superior do que se fosse apenas um profissional para “aprender” todas as áreas ainda para depois desenvolver o produto.

Então entende-se a interdependência como um fator positivo e necessário no ambiente corporativo. Muito parecido com o termo “colaboração”, mas com outros significados, mais voltado para habilidades técnicas e pessoais que possam se complementar e assim o time obter melhores resultados, pois é formado por diversos especialistas.

Empatia: uma chave para o bom trabalho em equipe

Entende-se por empatia a capacidade de se colocar no lugar do outro e buscar compreender seu ponto de vista ou, em alguns casos, também seu sofrimento. Porém, algumas equipes acabam tendo dificuldades em praticar a empatia devido ao espírito competitivo e sob pressão do ambiente. Por isso difundir essa prática, pode ser papel do gestor também.

Ações de comunicação interna também podem estimular o colaborador a manter essa característica chave em seu dia a dia de trabalho. Umas das maneiras de o colaborador adquirir essa característica por conta própria é através do autoconhecimento. Pois, segundo a teoria “Projeção Freudiana”, acontece de projetarmos no outro aquilo que nos desagrada. Então quando achamos que o outro está errado em algo, pode ser que na verdade é algo que nos incomoda em nós mesmos e não sabemos lidar.  O autoconhecimento se torna a premissa básica para praticar a empatia.

Algumas outras característica no colaborador também poder ajudar no desenvolvimento dessa habilidade, como a capacidade de ouvir mais, prestar mais atenção no outro antes de tirar conclusões precipitadas.

Assim, com um ambiente mais empático, o bom relacionamento da equipe é algo certo, pois a probabilidade de conflitos é menor.

O Profissional Multipotencial

Você conhece alguém que executa tarefas de diversas áreas diferentes em sua jornada de trabalho? Ou você também é assim? Se sim, saiba que estamos falando aqui de multipotencialidade. Esta habilidade vem se tornando mais comum em nosso século, em meio às transformações tecnológicas e do mercado de trabalho em que vivemos.

Mas não é somente em executar várias tarefas que se resume ser multipotencial. É preciso ser eficiente (especialista) em suas ações para distinguir a multipotencialidade da incapacidade de foco. Sim, as pessoas com essa rara habilidade muitas vezes são interpretadas como profissionais que não possui foco ou objetivo em sua carreira.

Se você é médico e gosta de tecnologia, por que não atuar nas duas áreas, criando aplicativos ou novas tecnologias para a medicina? Se você é advogado e gosta de artes plásticas, por que não atuar nas duas áreas se especializando em direitos autorais de obras ou contratos para artistas? Para unir duas ou mais áreas de atuação, é preciso dominar habilidades técnicas de ambas as áreas.

Profissionais multipotenciais são aqueles que têm a capacidade de unir habilidades de duas ou mais áreas para criar produtos e serviços inovadores, pois cada combinação é única, por combinar também as habilidades pessoais do indivíduo.

A importância de um feedback assertivo

Uma das principais funções de um líder é manter a equipe motivada para desempenhar as tarefas de acordo com os objetivos da organização. Mas mesmo motivada, para alinhar esses objetivos, uma ferramenta é essencial: o feedback.

Ao fornecer um feedback, a intenção comum dos líderes é mostrar ao colaborador os pontos a melhorar em sua função, assim como parabenizá-lo nos pontos positivos. Mas ao abordar esses pontos a melhorar, alguns gestores têm dificuldades e por vezes preferem não abordar.

A seguir tem algumas dicas para dar um feedback mais assertivo:

  • Exerça a empatia: entendendo como o outro pensa e se sente, pode lhe oferecer estratégias para orientá-lo a agir com as ferramentas/conhecimento que ele já possui
  • Reserve um momento para o feedback: isso lhe proporcionará vários pontos positivos como foco de ambas as partes e facilidade em leitura corporal, além de ser mais respeitoso
  • Não tema em dar feedback negativo: considera-se essa a parte mais construtiva dessa reunião, então caso tenha dificuldades, procure trabalhar sua comunicação como líder. Livros, palestras, meditação, dentre outros, podem lhe ajudar a ter uma comunicação mais assertiva, que é uma característica essencial de um líder.

São apenas algumas dicas, dentre muitas possibilidades. É importante que o feedback seja assertivo, para que os colaboradores possam ter um desempenho melhor e consequentemente, as equipes terão maior produtividade.

Autoliderar-se, para liderar

Quando falamos sobre o perfil de um líder, esperamos que seja alguém inspirador, que transmita motivação à equipe. Mas muitos não mencionam o quanto o autoconhecimento é peça chave na construção dessa personalidade, e o estímulo para buscá-lo é um diferencial que as empresas podem oferecer.

Uma pessoa com um bom nível de autoconhecimento tem mais consciência de si e é capaz de responsabilizar-se das suas ações com mais segurança. Automaticamente, também se tem mais consciência do outro. O autoconhecimento também é capaz de proporcionar mais equilíbrio emocional, diminuindo assim a possibilidade de conflitos.

Alguns passos para o autoconhecimento são práticas de meditação ou leituras de livros de desenvolvimento pessoal. Mas as empresas também podem proporcionar treinamentos ao colaborador e ações de comunicação interna que o incentive a adquirir novos hábitos, e podemos considerar uma oportunidade para a empresa também, pois novos líderes surgirão, causando impactos produtivos nas equipes.

Como a autoestima pode influenciar sua carreira?

Ter uma boa autoestima não significa mais apenas uma questão de bem estar pessoal. Além dos benefícios que esta traz a si próprio, ela pode influenciar na sua produtividade profissional, e consequentemente até na sua carreira. Você sabia?

Saber reconhecer seus valores e habilidades em si mesmo, ter respeito consigo próprio e buscar o autoconhecimento, são características de uma boa autoestima. Todas essas características podem ser inatas ou desenvolvidas, sendo que cada indivíduo pode desenvolver de uma maneira ou tempo diferente.

Um profissional com uma boa autoestima influencia diretamente no bom desempenho da equipe, pois é seguro de si próprio, não enxerga o colega como uma ameaça e valoriza o outro, respeitando suas diferenças. Uma autoestima elevada proporciona mais empatia. Além de ajudar o colaborador a ter mais interesse em suas atividades, executando-as com mais prazer e atenção, podendo assim também diminuir até mesmo alguns erros cotidianos que interromperia o progresso da equipe.

Percebes como esse detalhe pessoal pode influenciar na sua carreira? Pois tendo mais segurança em si mesmo, haverá mais facilidade em desenvolver suas habilidades, o que pode te trazer destaque na equipe e na empresa.