Apoio emocional no trabalho

Apoio emocional no trabalho

Nos dias atuais, muitas pessoas sobrecarregadas emocionalmente, devido à grande cobrança de que devemos ser bem sucedidos no trabalho, no lazer, na atividade física, nos relacionamentos (afetivos, de amizades, de família, do trabalho). Devemos ter uma alimentação melhor, ler mais, adquirir mais conhecimento, fazer mais cursos, mas ao mesmo tempo: nos dedicar mais à família, praticar mais atividades físicas, viajar mais, fazer mais trabalhos voluntários, participar mais da política como cidadão, enfim.

Devido à crescente cobrança de alta performance nestas e em outras situações, muitas pessoas acabam se sentindo sobrecarregadas, e aquelas que trabalham integralmente (passam cerca de 60% das suas horas úteis no ambiente corporativo) podem transferir parte da sua situação emocional para o desenvolvimento no trabalho.

Por estas e outras questões (perdas familiares, dificuldades com os filhos, etc) que é necessário ações de apoio emocional no ambiente de trabalho. Estas ações podem ser: desde treinar os líderes para ter uma escuta mais ativa (lembrando que eles também precisam receber isso, para poder oferecer) ou serviços de psicoterapias pagos integralmente pela empresa. Pequenas ações também são muito eficientes, como: espalhar mensagens positivas no ambiente de trabalho, oferecer um horário e local para que o colaborador possa relaxar e se distrair um pouco, e após, voltar para o seu posto de trabalho com muito mais concentração e produtividade na atividade presente do que com preocupações externas.

Começar do zero uma nova carreira

O mercado de trabalho atual está dinâmico e com milhares de oportunidades (e profissões) a mais do que algumas décadas atrás. E muitas pessoas estão iniciando novas carreiras, mesmo depois de anos de experiência em sua atual, tanto devido à dinâmica, em que algumas não conseguem acompanhar, quanto também a oportunidades que antes o acesso era mais difícil. Mas é possível começar uma carreira do zero, depois de anos no mercado?

Na verdade nunca se começa do zero. Muitas habilidades pessoais já desenvolvidas e experiências, são utilizadas na construção de uma nova carreira. O que por vezes se começa de um nível muito iniciante, é a aquisição de conhecimentos técnicos referente à nova profissão, quando se muda para uma área totalmente distinta da anterior.

Algumas pessoas se sentem mal, por vezes incapazes ou atrasadas, ao iniciar o aprendizado em uma área em que muitos mais jovens já dominam com facilidade. Mas é preciso entender que iniciar a aquisição de conhecimento de uma nova profissão, não significa iniciar o desenvolvimento de habilidades profissionais. As habilidades demandadas pelo mercado de trabalho, em sua maioria, provém de experiência dentro do mercado, e não somente de conhecimento técnico.

Consciência ambiental e o ambiente de trabalho

Empresas que se voltam para a sustentabilidade estão um passo à frente na construção e um bom relacionamento com a comunidade. Logo, é comum vermos ações por parte das organizações voltadas para o bem estar do meio ambiente. Mas isso é uma responsabilidade somente de pessoas jurídicas (organizações)? Não. A consciência ecológica começa pelo indivíduo, precisa ser um valor pessoal de todos também, não apenas jurídico.

Nos dias atuais, discussões sobre a preservação ambiental têm movimentado também o meio político internacional. Mas concorda que, se cada um fizer um pouco individualmente mesmo, a mudança pode ser maior? E o que isso tem a ver com o dia a dia no ambiente de trabalho?

Ao desenvolvermos a consciência ecológica individualmente, trabalhamos também outros valores como respeito e empatia. Preservar o meio ambiente não é somente zelar pelos recursos naturais para que eles não se acabem, mas também otimizar o uso de recursos artificiais para que estes durem mais e sejam aproveitados ao máximo antes de ser descartados. E se for possível de obter reciclagem com o descarte, melhor é.

Pessoas com consciência ambiental mais desenvolvida, tendem a manter um ambiente de trabalho mais limpo e organizado, para que os recursos sejam melhores aproveitados.

A satisfação do cliente como uma tarefa de todos

A satisfação do cliente como uma tarefa de todos

Quando as empresas passam de médio porte para cima, é difícil que todos os setores tenham contato com o cliente, e por vezes alguns profissionais acabam sendo apenas “cumpridores de tarefas” e abstém-se da preocupação com a satisfação do cliente. Mas é preciso que as empresas estejam atentas a esse ponto, pois a satisfação do cliente não depende apenas do atendimento que ele recebeu. Depende também das questões relacionadas à usabilidade e praticidade do produto/serviço, do custo que ele desembolsou e da durabilidade (que no caso de serviços, refere-se à quanto tempo após o fornecimento, a experiência ainda é pertinente). E sendo assim, essa tarefa em promover a satisfação do cliente, acaba se estendendo a muito mais setores da empresa.

Zeithaml e Bitner (2003, p. 88) definem a satisfação como “uma avaliação feita pelo cliente referente a um produto ou serviço contemplando ou não as necessidades e expectativas do próprio cliente.”. E para essa avaliação, pode-se considerar os aspectos mencionados acima.

As questões de durabilidade e praticidade do produto estão relacionadas com os setores de criação e desenvolvimento. As equipes que trabalham no desenvolvimento de produtos da sua empresa têm a satisfação do cliente (que é algo bem depois da compra) como um dos indicadores à ser alcançado quando se cria um novo produto?

Detox Digital: moda ou necessidade?

Estar conectado se tornou mais do que normal, é uma necessidade. Não somente para interagir com as coisas e pessoas que estão distante fisicamente de nós, mas também para fazermos algumas tarefas do dia a dia, estudar, solicitar serviços e até mesmo fazer algum acompanhamento médico. Mas essa conexão full-time na internet, é sadia? Estudos da Sociedade de Psicologia Americana alegam que não é saudável, e pode colaborar para o declínio social e aumentar níveis de depressão e solidão.

Em vista dessa conexão constante e acelerada, vários autores e especialistas têm recomendado uma prática relativamente nova: Detox Digital. Essa prática consiste em passar alguns dias desconectados da internet, para conectar-se consigo mesmo. Há quem consiga ser mais radical e desconectar-se do telefone comum também, ou seja, o contato com o pessoa passa a ser somente presencial mesmo por alguns dias. Mas o mais comum é desconectar-se apenas das redes sociais mesmo, e de alguns sites/serviços da internet que não tenham motivos profissionais.

Você já tentou experimentar a diferença nas interações e promover as conexões presenciais, utilizando-se dessa nova tendência que é o Detox Digital?

Essa prática pode contribuir muito em sua produtividade profissional, em seus relacionamentos interpessoais e gestão de pessoas. Porém, deve ser uma escolha pessoal fazer ou não o Detox Digital, o interesse precisa ser genuíno para que se obtenha os resultados almejados.

A meditação como ferramenta de produtividade

A meditação sempre foi utilizada como ferramenta para alcançar um bem estar maior do que outras coisas seriam capaz de proporcionar de uma maneira mais eufórica. Esse bem estar normalmente se referia a paz interior, com motivações religiosas.

Hoje, a neurociência têm comprovado que podemos utilizá-la com mais fins, pois seus benefícios são numerosos. Utilizar a meditação a favor da produtividade no trabalho então, se tornou essencial.

Ainda há muitos que relutam. Afinal, em uma sociedade agitada como essa, com tantas tecnologias à disposição, como ficar simplesmente parado e de olhos fechados por uma longa hora do seu dia? Manter essa linha de pensamento, acreditar que o conceito de meditar se resume a isso, é o primeiro passo para tornar-se uma pessoa estressada, fatigada do trabalho e menos produtiva.

Há várias maneiras de aderir a prática da meditação, de acordo com a sua disponibilidade de tempo, espaço e disposição.

Aderir a essa prática traz um melhor contato consigo mesmo. Sendo assim, uma prática de auto-conhecimento, e isso é um skill com muita demanda no mercado de trabalho. Pessoas que buscam auto-conhecimento, tendem a melhorar seu relacionamento interpessoal (trabalho em equipe), logo melhora a produtividade não somente pessoal como do grupo.

O desenvolvimento pessoal e o desempenho corporativo

Foi-se o tempo em que o mercado demandava apenas especialistas técnicos. Nos dias de hoje é preciso desenvolver muitos outros ​skills além do conhecimento técnico da sua profissão. Boa comunicação, bom relacionamento interpessoal, lógica, liderança, boa gestão de projetos, capacidade de ouvir e dar bons feedbacks são alguns dos ​skills mais procurados no mercado.

Mas como adquirir todos esses ​skills​? A maior parte deles não se aprende na sala de aula de uma faculdade, e não se adquire: se constrói. Essa construção é que chamamos de Desenvolvimento Pessoal.

Quando buscamos o desenvolvimento pessoal, o retorno vêm em conjunto: tanto para nós como pessoa (em nossos relacionamentos com familiares, amigos e amor próprio) quanto para um bom desempenho no ambiente corporativo.

No decorrer dessa busca é possível agir de forma mais consciente, e entendendo como os relacionamentos funcionam, também é possível obter um desenvolvimento melhor nos trabalhos em equipe.

O mercado hoje demanda profissionais com um nível de inteligência emocional mais apurado, então é preciso se atentar e além das habilidades técnicas que é necessário aprender, sempre buscar aprimorar o desenvolvimento pessoal.

Instabilidade emocional no ambiente de trabalho

Estamos na Era da Informação, uma era onde também muitos aspectos de “uma vida perfeita” são exigidos de todos nós. E infelizmente, isso acaba gerando uma carga emocional muito forte em algumas pessoas, o que pode gerar uma instabilidade e acabar prejudicando profissionalmente o colaborador.

A instabilidade emocional se dá pelo descontrole das emoções, onde o colaborador pode ter reações físicas e comportamentos impulsivos. Cobranças para ter múltiplas habilidades “perfeitas”, ter bastante experiência profissional e ainda uma vida pessoal com equilíbrio financeiro, bons hobbies, ótima alimentação e forma física, são os principais fatores para muitos profissionais se sintam sobrecarregados emocionalmente.

A instabilidade emocional também não prejudica somente os relacionamentos e o desenvolvimento daquele profissional. Ela pode acarretar doenças físicas como patologias cardíacas, pressão alta, etc. Por isso é preciso prestar muita atenção.

Caso perceba algum sintoma diferente no colega de trabalho, alerte-o para procurar soluções para que não desenvolva nenhuma patologia. Caso perceba em si mesmo, não tema em buscar ajuda. É comum começar apresentar alguns sintomas, pois hoje o mercado exige mesmo mais de seus profissionais, mas não é comum esses comportamentos evoluirem a ponto de se tornarem algum distúrbio físico.

Palestras como estratégia de endomarketing

Endomarketing é um conjunto de estratégias e ações voltadas para o público interno da empresa. E uma boa estratégia para aumentar o engajamento dos colaboradores é utilizar palestras dentro do plano de comunicação da empresa.

Palestras consistem em ser a transmissão de conhecimento de forma grupal, onde uma pessoa especialista, ou um grupo, discursa suas experiências, teorias e projetos para o público.

Ao planejar as ações de comunicação interna, pode-se utilizar de panfletos, murais e muitos outros meios promovidos pelo próprio setor de comunicação para informar ou difundir a cultura da empresa. Mas algumas organizações não obtém sucesso porque as ações tornam-se maçantes e o público interno acaba por não absorver ou entender as informações.

É nesse ponto então que as palestras podem ser um diferencial na hora de comunicar com os colaboradores. Pois os tirarão da rotina, possibilitando que eles se

interessem mais por aquele conteúdo cotidiano, ao ser apresentado por uma pessoa diferente, com metodologias diferentes.

Quando uma empresa contrata algum especialista para palestrar ao público interno, ela está promovendo a ampliação do conhecimento e network do colaborador, o que automaticamente agrega ao engajamento do mesmo para com a empresa.

Como um líder pode manter-se motivado

Como um líder pode manter-se motivado

Sabemos que o líder é um agente de motivação muito importante em uma equipe. Ele tem o papel de orientar o colaborador à manter-se motivado individualmente e gerir toda a equipe para que a motivação também seja grupal. Mas para o líder executar essa função com a equipe e obter resultados satisfatórios, ele também precisa ter motivação no que faz.

Gostar e acreditar no que faz é o primeiro passo para manter-se motivado. É claro que em tudo há desafios, imprevistos e tempos ruins. Por isso, é necessário acreditar, estar convicto de que o que fazemos é condizente com nossos valores, propósitos e que faz sentido tudo aquilo em que trabalhamos.

Investir em si mesmo também ajuda a viver de uma maneira positiva e encarar tudo com mais motivação, tanto no trabalho como em relacionamentos. Quando falamos em investir, nos referimos a cuidar mais de si mesmo, se permitir experiências e mimos. Experiências como novas viagens, coisas que nunca fez outrora na vida (como saltar de pára-quedas ou ser voluntário em ações sociais, etc). Fazer exercícios também é um investimento, pois proporciona uma saúde melhor e consequentemente mais disposição para o trabalho e demais atividades diárias.

Enfim, para ser um bom líder é preciso aplicar todos os princípios da liderança em si mesmo primeiramente, e este é um deles: a automotivação. E antes de todos os passos até aqui mencionados, é preciso buscar autoconhecimento, pois assim é possível descobrir outras coisas que podem gerar motivação, novos propósitos e novas perspectivas de mundo.