As pequenas conquistas como grande triunfo

Sabemos que alcançar o resultado do planejamento inicial é o objetivo de todas as equipes. E que motivação é a peça chave para que isso ocorra.

Uma das muitas maneiras de motivar uma equipe é através das gratificações. Há muitas formas de fazer isto, desde homenagens até prêmios. Lembrando que há uma sutil diferença entre celebrar as conquistas aqui mencionadas e “comprar”/bajular o colaborador.

Então é válido discutirmos o quanto esses pequenos reconhecimentos podem influenciar no bom desempenho individual, e por vezes coletivo.

Algumas empresas oferecem brindes, e outras até viagens. O tipo de reconhecimento pode ser definido pela empresa, de acordo com o tamanho da empresa e das equipes. O importante é que isso seja considerado dentro do orçamento da empresa, como um investimento nos colaboradores, tal como treinamentos, curso de reciclagem, etc.

O reconhecimento é essencial para que o colaborador se sinta valorizado, e isso cria uma sensação de pertencimento, que consequentemente conquista e pode até fidelizar o mesmo para com a organização.

Autonomia para os funcionários

Muitos citam que boas equipes são essenciais para o desenvolvimento dos projetos das empresas. Mas para que essas boas equipes tenham um bom desempenho é essencial que haja harmonia entre os membros. Consequentemente, essa harmonia provém de uma boa motivação. E hoje vamos falar sobre um fator motivacional pouco abordado por todos: a autonomia do colaborador.

Em todas as equipes é necessário ter delegação de tarefas, e o resultado almejado só será obtido se todos fizerem a sua parte e depois unificar os resultados individuais em um conjunto. Porém, é preciso saber a diferença entre delegar tarefas e suprimir o colaborador de autonomia em suas habilidades.

A autonomia oferece condições para que o funcionário se sinta seguro em executar o que faz, e se sinta à vontade para fornecer sugestões e/ou executar tarefas mais complexas.

Mesmo que com limites, mas tendo essa sensação de “liberdade” de escolhas sobre as suas ações a disposição e produtividade do colaborador pode melhorar em relação à sua equipe.

Líder ou Gerente?

Líder ou Gerente?

Há quem diga que o bom gerente é um bom líder, mas nem sempre precisa ser assim, uma vez que há a possibilidade de uma pessoa ser um bom gerente e ainda não ser um bom líder.

O gerente é o profissional que possui um bom conhecimento nos processos necessários ao projeto, ele é bom em definir os melhores métodos para atingir os resultados almejados. Tem um papel mais estratégico, delega as tarefas aos colaboradores e fornece os feedbacks para cada membro da equipe.

Embora o gerente esteja à frente de pessoas, a liderança pode ou não ser exercida de forma eficiente. Pois liderar é uma arte, e uma ciência também, que pode e precisa ser aprendida. Ou seja, em muitos casos, o profissional tem habilidades técnicas muito interessantes para estar à frente do projeto, mas ainda precise de alguns treinamentos de desenvolvimento pessoal para aperfeiçoar a sua liderança, como as formas de como ele trabalha a motivação da sua equipe.

Podemos ousar dizer que a liderança é mais um status do que uma função. É um patamar atingido após adquirir a confiança das pessoas naquilo que você gerencia e obter respeito dos demais quando se apresenta a sua opinião.

Empatia: uma chave para o bom trabalho em equipe

Entende-se por empatia a capacidade de se colocar no lugar do outro e buscar compreender seu ponto de vista ou, em alguns casos, também seu sofrimento. Porém, algumas equipes acabam tendo dificuldades em praticar a empatia devido ao espírito competitivo e sob pressão do ambiente. Por isso difundir essa prática, pode ser papel do gestor também.

Ações de comunicação interna também podem estimular o colaborador a manter essa característica chave em seu dia a dia de trabalho. Umas das maneiras de o colaborador adquirir essa característica por conta própria é através do autoconhecimento. Pois, segundo a teoria “Projeção Freudiana”, acontece de projetarmos no outro aquilo que nos desagrada. Então quando achamos que o outro está errado em algo, pode ser que na verdade é algo que nos incomoda em nós mesmos e não sabemos lidar.  O autoconhecimento se torna a premissa básica para praticar a empatia.

Algumas outras característica no colaborador também poder ajudar no desenvolvimento dessa habilidade, como a capacidade de ouvir mais, prestar mais atenção no outro antes de tirar conclusões precipitadas.

Assim, com um ambiente mais empático, o bom relacionamento da equipe é algo certo, pois a probabilidade de conflitos é menor.

Perfil Comportamental

Hoje não se restringe mais ao recrutador o papel de identificar os perfis comportamentais. Para uma equipe ter um bom desempenho, é essencial que o líder seja capaz de identificar as habilidades (pontos fortes) e pontos a desenvolver do colaborador, pois identificando seu perfil, obtém-se mais vantagem em seu desempenho, ou seja, isso mantém a equipe produzindo de forma mais positiva.

Quais são esses perfis? São eles:

  • Executor: é um perfil dominante. São diretos, competitivos e corajosos em relação a novos projetos, porém são poucos empreendedores.
  • Planejador: São mais calmos, pacientes e estáveis. Possuem uma boa capacidade analítica e são  ótimos intermediadores de conflito
  • Analista: são mais detalhistas, responsáveis e conservadores. São meticulosos nos projetos, mas possuem dificuldades de planejamento.
  • Comunicador: são pessoas com alto nível de carisma, e também possuem a persuasão. Se entusiasma com facilidade e podem ser considerados pelas equipes como fonte de motivação, mas também são pouco hábeis em planejamento.

Percebeu como cada perfil possui um comportamento específico em destaque? Então, analisar os perfis e a necessidade da equipe (quais lacunas devem ser preenchidas), são tarefas de um bom líder.

Proatividade: a base para uma boa equipe

Atualmente, para se destacar no mercado de trabalho precisamos de mais do que habilidades técnicas e sim um bom número de habilidades pessoais bem desenvolvidas. Entre estas habilidades, uma em especial dá bastante destaque ao profissional que a possui: a proatividade. Mas vale lembrar que ser proativo não significa apenas ser o primeiro a tomar atitudes em um grupo.

A proatividade engloba uma mudança de mindset e também responsabilizar-se por suas escolhas. É comum que quando as coisas não saem como esperávamos, nós procuramos identificar o que foi a causa, para quando fazermos de novo não repetirmos o erro, e mais comum ainda é “identificar” que em sua maior parte, fatores externos são o motivo de não termos conseguido o esperado. Mas isso é fugir das responsabilidades de suas escolhas e poder de atuação! Logo, o princípio da proatividade é a mudança dessa crença que tínhamos como certa, e assim, buscarmos assumir nosso envolvimento nas consequências ruins também, não somente quando se ganha.

A proatividade é necessária para um bom desempenho de uma equipe. Pois se cada um toma para si o compromisso e a responsabilidade em entregar resultados, o projeto tende a obter os resultados de prazo esperados por seu contratante.

Investir em hobbies vale a pena?

Atualmente o mercado de trabalho encontra-se muito mais competitivo e, em muitos casos, o número de pessoas que concorrem à uma única vaga também aumentou. Então é comum observar que o investimento na carreira também tem se tornado maior. Não basta apenas ter uma graduação, é preciso desenvolver vários skills, o que sugere participar de mais cursos, comprar mais livros e até mesmo investir apenas o tempo, aperfeiçoando nossas habilidades.

E apesar de investir na profissão seja algo tão óbvio, para aqueles que desejam alavancar a sua carreira, há uma ferramenta pouco utilizada que pode muito lhe ajudar: o desenvolvimento pessoal através de investimento em hobbies.

Para esse investimento pode ser usado dinheiro ou tempo como moeda de troca. Além de lhe proporcionar um momento de prazer, outras vantagens são adquiridas, como: aumento do networking, exercitar outras partes do cérebro, conhecer outras formas de decisões, dentre outras.

Seja este hobby individual (como leitura, aprender um instrumento, etc) ou coletivo, como ser voluntário em uma obra social, por exemplo, ambos podem contribuir muito para a produtividade profissional, e consequentemente, para o desenvolvimento de sua carreira.

A importância de um feedback assertivo

Uma das principais funções de um líder é manter a equipe motivada para desempenhar as tarefas de acordo com os objetivos da organização. Mas mesmo motivada, para alinhar esses objetivos, uma ferramenta é essencial: o feedback.

Ao fornecer um feedback, a intenção comum dos líderes é mostrar ao colaborador os pontos a melhorar em sua função, assim como parabenizá-lo nos pontos positivos. Mas ao abordar esses pontos a melhorar, alguns gestores têm dificuldades e por vezes preferem não abordar.

A seguir tem algumas dicas para dar um feedback mais assertivo:

  • Exerça a empatia: entendendo como o outro pensa e se sente, pode lhe oferecer estratégias para orientá-lo a agir com as ferramentas/conhecimento que ele já possui
  • Reserve um momento para o feedback: isso lhe proporcionará vários pontos positivos como foco de ambas as partes e facilidade em leitura corporal, além de ser mais respeitoso
  • Não tema em dar feedback negativo: considera-se essa a parte mais construtiva dessa reunião, então caso tenha dificuldades, procure trabalhar sua comunicação como líder. Livros, palestras, meditação, dentre outros, podem lhe ajudar a ter uma comunicação mais assertiva, que é uma característica essencial de um líder.

São apenas algumas dicas, dentre muitas possibilidades. É importante que o feedback seja assertivo, para que os colaboradores possam ter um desempenho melhor e consequentemente, as equipes terão maior produtividade.

Dicas para diminuir o stress no trabalho

1- Organização: Prepare hoje o dia seguinte de trabalho. Jogue fora o que for desnecessário, deixe o material organizado e os arquivos/ferramentas arrumados de uma maneira rápida e eficiente de serem encontrados.

2- Liste todas as tarefas do dia: Ao chegar no trabalho, liste em ordem de prioridade todas as atividades do dia. Isto dará foco e diminuirá a sensação de girar no mesmo lugar.

3- Não se distraia durante alguma atividade: Evite celulares, conversas e redes sociais. Isto diminui a produtividade e faz com que no fim do dia tudo esteja acumulado.

4- Aprenda a dizer “não”: Quando estiver muito ocupado, evite assumir mais responsabilidades. Se tentar abraçar o mundo, a produtividade será baixíssima.

5- Faça intervalos: Depois de produzir bastante, faça um intervalo, descanse, beba água, respire fundo. Isto fará com que retorne ao trabalho mais revigorado.

Liderança Inspiradora

A figura do líder é essencial, é quem comanda a equipe, direciona o trabalho, supervisiona, ensina, corrige, dá feedbacks e conduz os colaboradores aos resultados esperados. Tem também o papel de inspirar, motivar e incentivar as pessoas, além de ser um alicerce para o crescimento e desenvolvimento do time.

Por todas essas responsabilidades, o líder deve ser uma referência positiva aos seus liderados. Caso contrário, os resultados e o clima da empresa irão por água abaixo. Isto fará com que o nível de insatisfação, improdutividade e rotatividade de funcionários aumente, a ponto de perder muitos talentos.

Por isso, liderar é entender o que significa ser líder na essência. Preparar-se com estudo técnico, emocional e comportamental fazem parte do desenvolvimento do líder. Melhorar a comunicação e o relacionamento interpessoal ajudarão a transmitir de maneira eficiente tarefas e críticas, humanizando a liderança.

Ser líder é mais do que passar tarefas, é inspirar e fazer crescer todos que trabalham ao seu lado.