Autonomia para os funcionários

Muitos citam que boas equipes são essenciais para o desenvolvimento dos projetos das empresas. Mas para que essas boas equipes tenham um bom desempenho é essencial que haja harmonia entre os membros. Consequentemente, essa harmonia provém de uma boa motivação. E hoje vamos falar sobre um fator motivacional pouco abordado por todos: a autonomia do colaborador.

Em todas as equipes é necessário ter delegação de tarefas, e o resultado almejado só será obtido se todos fizerem a sua parte e depois unificar os resultados individuais em um conjunto. Porém, é preciso saber a diferença entre delegar tarefas e suprimir o colaborador de autonomia em suas habilidades.

A autonomia oferece condições para que o funcionário se sinta seguro em executar o que faz, e se sinta à vontade para fornecer sugestões e/ou executar tarefas mais complexas.

Mesmo que com limites, mas tendo essa sensação de “liberdade” de escolhas sobre as suas ações a disposição e produtividade do colaborador pode melhorar em relação à sua equipe.

Falha de comunicação no ambiente de trabalho

Muitos equívocos e até mesmo muitos imprevistos podem ser evitados no ambiente de trabalho quando há uma atenção maior para evitar falhas de comunicação.

Existem vários tipos de falhas de comunicação, que pode partir desde a alta gestão da empresa, ou do próprio setor de comunicação e/ou recursos humanos, quanto de funcionários que compõem a parte mais operacional da empresa.

A empresa pode ajustar essas falhas investindo na melhoria da cultura de comunicação, utilizando de forma mais precisa e estratégica as algumas ferramentas para alinhar a comunicação com o público interno. como por exemplo: Jornal Mural, e-mail marketing, intranet e treinamentos. Espera-se que estratégias bem desenvolvidas sejam capazes de transmitir a real cultura da empresa aos colaboradores.

Mas os colaboradores também podem fazer sua parte individualmente. Alguns exemplos práticos para melhorar a comunicação no trabalho é desenvolver a capacidade de ouvir e aceitar/dar feedbacks, buscar desenvolver a empatia e quaisquer outras habilidades que melhorem os relacionamentos interpessoais.

O desenvolvimento pessoal e o desempenho corporativo

Foi-se o tempo em que o mercado demandava apenas especialistas técnicos. Nos dias de hoje é preciso desenvolver muitos outros ​skills além do conhecimento técnico da sua profissão. Boa comunicação, bom relacionamento interpessoal, lógica, liderança, boa gestão de projetos, capacidade de ouvir e dar bons feedbacks são alguns dos ​skills mais procurados no mercado.

Mas como adquirir todos esses ​skills​? A maior parte deles não se aprende na sala de aula de uma faculdade, e não se adquire: se constrói. Essa construção é que chamamos de Desenvolvimento Pessoal.

Quando buscamos o desenvolvimento pessoal, o retorno vêm em conjunto: tanto para nós como pessoa (em nossos relacionamentos com familiares, amigos e amor próprio) quanto para um bom desempenho no ambiente corporativo.

No decorrer dessa busca é possível agir de forma mais consciente, e entendendo como os relacionamentos funcionam, também é possível obter um desenvolvimento melhor nos trabalhos em equipe.

O mercado hoje demanda profissionais com um nível de inteligência emocional mais apurado, então é preciso se atentar e além das habilidades técnicas que é necessário aprender, sempre buscar aprimorar o desenvolvimento pessoal.

Instabilidade emocional no ambiente de trabalho

Estamos na Era da Informação, uma era onde também muitos aspectos de “uma vida perfeita” são exigidos de todos nós. E infelizmente, isso acaba gerando uma carga emocional muito forte em algumas pessoas, o que pode gerar uma instabilidade e acabar prejudicando profissionalmente o colaborador.

A instabilidade emocional se dá pelo descontrole das emoções, onde o colaborador pode ter reações físicas e comportamentos impulsivos. Cobranças para ter múltiplas habilidades “perfeitas”, ter bastante experiência profissional e ainda uma vida pessoal com equilíbrio financeiro, bons hobbies, ótima alimentação e forma física, são os principais fatores para muitos profissionais se sintam sobrecarregados emocionalmente.

A instabilidade emocional também não prejudica somente os relacionamentos e o desenvolvimento daquele profissional. Ela pode acarretar doenças físicas como patologias cardíacas, pressão alta, etc. Por isso é preciso prestar muita atenção.

Caso perceba algum sintoma diferente no colega de trabalho, alerte-o para procurar soluções para que não desenvolva nenhuma patologia. Caso perceba em si mesmo, não tema em buscar ajuda. É comum começar apresentar alguns sintomas, pois hoje o mercado exige mesmo mais de seus profissionais, mas não é comum esses comportamentos evoluirem a ponto de se tornarem algum distúrbio físico.

Team Building, uma forma diferente de engajar

Quando falamos em treinamento, logo pensamos em minicursos ou palestras que são oferecidas aos colaboradores para entenderem um novo produto ou uma nova metodologia que a empresa irá adotar. Ou seja, logo imaginamos treinamentos para desenvolver as habilidades técnicas dos profissionais.

Mas há um conceito que vem justamente para diversificar isso: o Team Building. Também são treinamentos, pois requer preparação e planejamento do setor responsável pelos recursos humanos. Porém esses eventos são focados nos desenvolvimento pessoal dos colaboradores e não em questões técnicas do nicho de atuação da empresa. Desenvolvimento pessoal, melhora em comunicação, interação com os colegas, engajamento e desenvoltura nas equipes são alguns dos benefícios proporcionados por esse tipo de treinamento.

O Team Building normalmente é realizado em ambientes externos, fora do ambiente corporativo, e as atividades podem variar desde dinâmicas (gincanas) até competições, corridas, etc.

O “resultado” pode não ser imediato, pois se trata de desenvolvimento pessoal, algo que envolve outros fatores. Mas o engajamento com o colaborador para com a organização tende a aumentar, tornando maior o seu vínculo também.

Palestras como estratégia de endomarketing

Endomarketing é um conjunto de estratégias e ações voltadas para o público interno da empresa. E uma boa estratégia para aumentar o engajamento dos colaboradores é utilizar palestras dentro do plano de comunicação da empresa.

Palestras consistem em ser a transmissão de conhecimento de forma grupal, onde uma pessoa especialista, ou um grupo, discursa suas experiências, teorias e projetos para o público.

Ao planejar as ações de comunicação interna, pode-se utilizar de panfletos, murais e muitos outros meios promovidos pelo próprio setor de comunicação para informar ou difundir a cultura da empresa. Mas algumas organizações não obtém sucesso porque as ações tornam-se maçantes e o público interno acaba por não absorver ou entender as informações.

É nesse ponto então que as palestras podem ser um diferencial na hora de comunicar com os colaboradores. Pois os tirarão da rotina, possibilitando que eles se

interessem mais por aquele conteúdo cotidiano, ao ser apresentado por uma pessoa diferente, com metodologias diferentes.

Quando uma empresa contrata algum especialista para palestrar ao público interno, ela está promovendo a ampliação do conhecimento e network do colaborador, o que automaticamente agrega ao engajamento do mesmo para com a empresa.

Mentoria

Quando falamos em adquirir experiência, muitas vezes imaginamos que isso se refere à parte prática da profissão. Mas não é somente isso. Podemos adquirir experiências e aprendizados também a partir da mentoria, que é um processo onde uma pessoa mais capacitada naquele segmento, ou seja, mais experiente (o mentor), auxilia alguém que deseja seguir trajetória profissional semelhante.

A mentoria é diferente de um processo de coach. Outra característica comum dela é a relação informal entre o mentor e o mentorado. Ambos podem aprender um com ou o outro para conseguir desenvolvimento tanto profissional quanto pessoal.

Todos nós somos capazes de ser mentores, todos temos aprendido algumas coisas em que podemos passar adiante o conhecimento aprendido. Mas em um caso de mentoria empresarial, é comum que o mentor seja alguém com ampla experiências e anos de atuação no segmento.

A mentoria, comumente, é um investimento por parte do mentorado, seja a moeda de troca dinheiro ou tempo (prestar serviços em troca de uma remuneração menor e a mentoria para complementar). É um investimento que vale a pena, pois nos possibilita desviar de muitos erros comuns para quem não tem experiência, já que possivelmente o mentor já passou por tais situações e sabe qual caminho é melhor para seguir. Também nos possibilita unir a experiência do passado (por via do mentor) com inovações do presente e ter uma visão de futuro diferenciada.

Marketing Pessoal no ambiente corporativo

Marketing Pessoal no ambiente corporativo

Segundo Philip Kotler, marketing “é a ciência e a arte de explorar, criar e entregar valor para satisfazer as necessidades de um mercado-alvo com lucro”. Mas esse conceito também pode ser utilizado em uma ferramenta muito utilizada no mercado de trabalho: o marketing pessoal.

O Marketing Pessoal é uma ferramenta para promover-se como profissional. Não basta apenas ter um bom currículo, boas notas no histórico, e até mesmo boas experiências, se o profissional não souber demonstrar e convencer o recrutador sobre suas habilidades e o quanto ele pode contribuir para a empresa.

Como já mencionado, essa ferramenta é muito utilizada em processos seletivos, quem melhor souber se vender, conquista a vaga. Porém, é possível (e preciso) continuar investindo em marketing pessoal mesmo depois de estar dentro da organização.

Utilizar essa ferramenta dentro de uma empresa é essencial para a ascensão profissional. Inspira confiança e profissionalismo, características essenciais para cargos de gestores e líderes. Ou seja, quando o indivíduo trabalha melhor o marketing pessoal, é possível se destacar entre os demais da equipe, alcançando melhores resultados também devido a motivação proporcionada pelo reconhecimento.

A Visão da equipe e a Visão da empresa

Entende-se por Visão da empresa o lugar (no mercado) que ela quer alcançar em determinado tempo. E alcançando esses objetivos, elabora-se uma nova Visão para a organização. Ou seja, utilizando as ferramentas de Missão, Visão e Valores, todo o plano estratégico da empresa é elaborado considerando esses três itens como ponto de partida para construir autoridade no mercado, fortalecer sua marca ou quaisquer que sejam outros pontos determinados na Visão.

Mas a dúvida é: sua equipe está alinhada com a Visão da empresa? Pois mais do que entregar um projeto, é preciso que este faça parte do crescimento da empresa rumo a novos mercados, fortalecimento de branding, entre outros pontos esclarecidos na Visão organizacional.

É papel de cada líder motivar a equipe durante as execuções dos projetos, e é papel dele, também, orientar o colaborador a sempre estar em sintonia com a missão da empresa e buscar fazer sua pequena parte para alcançar a visão organizacional.

A missão de uma empresa deve ser a missão de todos

Segundo o professor Marcelo Nakagawa, a missão de uma empresa é essencial para elaborar estratégias de crescimento, pois ela deixa os objetivos da organização mais claros.

Normalmente, são três ferramentas que podem servir de bússola à empresa: a Missão, a Visão e os Valores. E em grande parte da literatura administrativa, têm-se a lógica que tais itens devem ser elaborados pela mais alta gestão da empresa, seus fundadores e/ou presidentes. O que grande parte dos empresários não sabem, no entanto, é que trabalhar dessa maneira tão comum e tida correta, pode trazer algumas dificuldades na implementação dessa cultura para com os colaboradores.

Segundo Stephen Richards Covey, o envolvimento é essencial para o comprometimento, por isso defende que todos os colaboradores estejam envolvidos na elaboração da missão da empresa. É claro que em uma empresa de grande porte isso não é possível, mas consideremos também que a mesma já teria uma cultura bem implementada em tal ponto. Covey recomenda que se não for possível a participação de todos, que ao menos todos estejam envolvidos, ou seja, tenham princípios semelhantes aos da organização, e que isso seja percebido desde as etapas de contratação. Quando o colaborador não está alinhado com a missão da empresa, seus resultados e comprometimento podem oscilar.