O poder do ‘não’ no trabalho em equipe

 

Um bom trabalho em equipe é essencial para gerar bons resultados nos projetos. E quando falamos de trabalho em equipe, falamos também do quão importante a contribuição individual é necessária. Mas e quando o indivíduo tem dificuldades de cumprir a sua parte nas tarefas, por ficar tempo demais ajudando os colegas? Podemos dizer que ele não foi responsável em cumprir a sua parte? Nem sempre. Por vezes, muitos têm dificuldades em entender, que é preciso ajudar menos os outros em certos momentos, ou seja, saber dizer ‘Não’.

Não estamos falando aqui que é necessário extinguir a colaboração. Ao contrário, saber dizer ‘não’ no momento certo, é colaborar para que o colega busque novas alternativas (ou seja, colabora com o desenvolvimento dele também), e é entender que o foco é essencial para uma execução de tarefas.

Muitos têm dificuldades em negar favores aos colegas de trabalho. Isso acaba deixando o indivíduo sobrecarregado e frustrado, por não conseguir executar a sua parte como deveria. E são situações como esta que nos permite entender quanto uma equipe pode ser prejudicada, devido a falta de resultados que um indivíduo apenas possa apresentar, pois o mesmo não teve foco em sua tarefa. Logo, entendemos também, que a colaboração que sempre nos remete à ajudar, também está conectada à capacidade de manter o foco, e que o trabalho individual é necessário, saber dizer ‘não’ pode ser necessário para “evitar distrações”.

Bons hábitos geram boas habilidades

O mercado de trabalho nos demanda boas habilidades profissionais, e também boas habilidades interpessoais. Mas a própria palavra “habilidade” já sugere destreza, domínio sobre tal coisa, então o que é preciso fazer para ser bom em várias dessas coisas ao mesmo tempo? Apesar de não existir uma resposta única para isso, podemos iniciar esse processo com uma coisa: bons hábitos.

Conforme uma pesquisa da Universidade Duke, dos Estados Unidos 40% das ações do nosso dia a dia, são feitas de maneiras inconsciente, ou seja, o cérebro decorou o padrão daquelas atividades e o fazem da mesma maneira, diariamente, sem precisarmos raciocinar para isso. Podemos dizer que essas ações são hábitos aplicados à nossa rotina. Mas consciente, de que nem todos são tão bons e construtivos assim.

Algumas habilidades profissionais e pessoais, não demandam aprendizado constante, basta utilizá-las constamente para que se tornem hábitos, a a tarefa seja apenas aperfeiçoá-las, quando necessário. Logo, podemos compreender também, que bons hábitos contribuirão para boas habilidades.

Bons hábitos também, pouparão a sua mente de raciocinar constantemente ao fazer aquela atividade, deixando assim ela livre para dedicar-se ao aperfeiçoamento de determinada atividade profissional, até você obter habilidade em lidar com a atividade.

A importância da credibilidade no ambiente de trabalho

“Um bom líder é aquele que é capaz de influenciar pessoas, sem ser temido”. Frases com esse sentido são publicadas regularmentes em discussões que envolvem o tema de liderança. Mas poucos discutem um conceito que subliminarmente constrói essa capacidade de influenciar as pessoas: a credibilidade.

Para um profissional ter credibilidade perante à sua equipe ou perante seus superiores, ele precisa ter domínio nas atividades que executa e algumas características pessoais, como honestidade e transparência, em destaque durante a sua atuação profissional.

Sabemos que para exercer uma boa liderança, é preciso outras habilidades pessoais e profissionais também, como ter uma boa gestão de pessoas e boa capacidade de resolução de problemas. Mas a credibilidade perante às outras pessoas é peça fundamental na formação de um bom líder. E a sua construção se dá desde o início da carreira do indivíduo, quando além de se preocupar em desenvolver as necessidades técnicas da profissão, o mesmo busca atuar sempre com honestidade e transparência.

Habilidades profissionais e habilidades pessoais: são coisas distintas?

É usual que ao se preparar para uma entrevista de emprego, o candidato preocupa-se em mostrar suas habilidades profissionais para aquele cargo, e o recrutador por sua vez, analisa as características pessoais que se destacam em cada candidato. Mas a questão é: são coisas distintas? Bom, há controvérsias quanto à isso, mas uma coisa que podemos observar é que há um consenso em que se pode afirmar que: as características pessoais influenciam muito nas habilidades pessoais do indivíduo. Logo, para desenvolver certas habilidades profissionais, é preciso trabalhar algumas questões pessoais primeiro.

Para um cargo de liderança, não basta apenas estar frente à uma equipe, e mais importante ainda, não é saber mandar que te fará um líder melhor. É preciso desenvolver algumas características pessoais, como uma habilidade de observação dos indivíduos, habilidade de influência (sem manipulação), capacidade de resolver conflitos mesmo estando sob pressão, entre outras características.

Em resumo, para desenvolver boas habilidades profissionais, é preciso entender quais características pessoais é preciso trabalhar, para que se torne habilidades que contribuam com a carreira.