Estratégias de aprendizado como ferramenta de gestão

 

Um bom líder está em busca constante de conhecimento para gerir a sua equipe sempre de maneira inovadora. E para inovar, é preciso buscar dados e informações fora do segmento também.

Estudos e técnicas sobre estratégias de aprendizagem, normalmente competem ao setor de educação, aos profissionais que estão envolvidos com o desempenho escolar (principalmente de crianças). Mas essas estratégias são essenciais para gerir equipes dentro do mundo corporativo também.

Há três estratégias de aprendizagem mais discutidas atualmente: mnemotécnicas, as estruturais e as generativas. Cada uma possui um objetivo de assimilar o conteúdo de maneira diferente, não certo ou errado, há adequações para cada situação.

Um líder que aplica estratégias de aprendizado na sua equipe, estimula o desenvolvimento pessoal e profissional do colaborador, e também diminui a probabilidade de repetição de erros. Além de estimular a busca constante por conhecimento, e minimizar o efeito “pergunta pra ele, que ele sabe” corriqueiro em algumas equipes.

Compartilhar a liderança é um risco?

Quando falamos sobre aprender a arte da liderança, é possível citar vários livros que abordam o tema, e participar de cursos e workshops ao redor do globo. Mas mesmo obtendo bastante conhecimento através desses meios citados, a prática da liderança precisa de mais uma ferramenta para que possa ser aprendida: o compartilhamento.

Compartilhar a liderança é uma das características mais prezadas em um bom líder. Pois é uma ação de ramificação. E formar bons líderes, não é sinônimo de “criar concorrentes”, pois outras características pessoais e habilidades técnicas formam a essência da liderança individual.

Quando um colaborador, em cargo de gestão de pessoas, demonstra medo em compartilhar o processo e desenvolvimento de algumas habilidades relacionadas à liderança, ele não está sendo um bom líder, está sendo apenas um gestor útil.

Uma boa liderança, compartilha o aprendizado com os seus liderados. E compartilha a liderança com potenciais líderes, sabe identificá-los e incentivá-los para tal.

Estudar a liderança

Muitas empresas, quando precisam de novos líderes, buscam identificar quem possui as características ideais para ocupar o novo cargo. Mas a liderança é algo que apenas faz parte das características pessoais do indivíduo? Não. É algo que pode ser desenvolvido. E é preciso que as organizações valorizem essa possibilidade, para otimização até mesmo de recursos financeiros com novas contratações.

Uma boa liderança, acima de tudo, constitui-se de uma boa gestão de pessoas, um bom relacionamento interpessoal. Essas e outras habilidades como técnicas, a de saber aplicar um bom feedback, a de distribuir tarefas corretamente entre muitas mais em que o contexto do projeto pode demandar, todas podem ser desenvolvidas a partir de estudos iniciados pelo indivíduo ou conduzidos pela organização.

Apesar de ser possível sim desenvolver a liderança até mesmo em pessoas mais tímidas, é preciso que acima de tudo o indivíduo tenha interesse, disponibilidade e disposição para sair da zona de conforto e adquirir todo o conhecimento e prática demandados.

Habilidades que oriundam-se de inteligência emocional, demandam também a disposição do indivíduo em buscar isso fora da empresa, em atividades como psicoterapia e meditação ou quaisquer outras que promovam o auto-conhecimento.

A importância de Metas SMART para o alcance dos objetivos

Mais importante do que definir o objetivo de um projeto, é saber como alcançá-lo. Para isso, o ideal é que seja dividido em metas menores o objetivo final que se deseja alcançar. E como estipular metas eficientes? A dica é: utilize a metodologia de “Metas SMART”.

A metodologia consiste em definir metas que seja: Specific (específico), Measurable (mensurável), Attainable (atingível), Relevant (relevante) e Time based (temporal).

É preciso que a meta seja ESPECÍFICA. Nada generalizado ou que se refira à uma categoria ou conjunto de coisas. É preciso que o lucro cresça quantos por cento? Quantas peças é preciso vender para investir naquele outro projeto no próximo mês?

As ações proposta para o alcance dessa meta é MENSURÁVEL? É possível medir os resultados?

Além de clareza, é preciso que os resultados almejados no alcance da meta seja ATINGÍVEL, que seja dentro da realidade da empresa e do mercado em que ela atua.

A equipe irá se esforçar, investir tempo para alcançar essa meta, mas será RELEVANTE para a empresa? Trará desenvolvimento financeiro ou quaisquer outros, ou a empresa permanecerá estagnada e os esforços e outros recursos foram gastos sem necessidade?

Toda meta precisa ter um período estipulado, precisa ser TEMPORAL. Isso influencia na mensuração dos resultados, e também na motivação dos colaboradores em se empenhar.

A era da informação e o mercado de trabalho

Estamos na Era da Informação, e vivenciamos desafio jamais imaginados pelos nosso ancestrais. Quais desafios? Lutar com um tigre? Carregar pedras pesadas no ombro para grandiosas construções? Não, nenhum desses que um dia já foi desafio para o ser humano, e ele precisou criar alternativas à sua força física para obter resultados positivos.

O maior desafio da era atual é lidar com tantas informações. Quais são relevantes? Como posso usá-las a meu favor? Como não ser impactado pela carga de informações negativas? Essas e muitas outras questões que parecem muito simples, são os desafios à vencerem para ser um bom profissional nos dias atuais.

Mas porque algo tão aparentemente fácil pode ser considerado um desafio? Uma das respostas é que, sendo que muita informação gera desinformação, o excesso delas podem interferir no pensamento estratégico de um colaborador, na maneira de como ele raciocina a solução de problemas dos projetos da organização.

É preciso ter cautela no gerenciamento de informações. E saber como organizar os dados, gerenciar e aplicar as informações são habilidades ainda raras em muitos ambientes profissionais. O mercado de trabalho demanda flexibilidade perante as constantes mudanças, logo, é preciso agilidade na tomada de decisões, e saber gerenciar as muitas informações provenientes de várias fontes e públicos, tem se tornado o desafio do líder atual.

Ainda não há soluções práticas para isso. Entramos há poucos anos na Era da Informação. Mas trazer à consciência isso, e trabalhar mais estrategicamente os desafios que se referem a tal, já é estar à frente no mercado de trabalho.

A meditação como ferramenta de produtividade

A meditação sempre foi utilizada como ferramenta para alcançar um bem estar maior do que outras coisas seriam capaz de proporcionar de uma maneira mais eufórica. Esse bem estar normalmente se referia a paz interior, com motivações religiosas.

Hoje, a neurociência têm comprovado que podemos utilizá-la com mais fins, pois seus benefícios são numerosos. Utilizar a meditação a favor da produtividade no trabalho então, se tornou essencial.

Ainda há muitos que relutam. Afinal, em uma sociedade agitada como essa, com tantas tecnologias à disposição, como ficar simplesmente parado e de olhos fechados por uma longa hora do seu dia? Manter essa linha de pensamento, acreditar que o conceito de meditar se resume a isso, é o primeiro passo para tornar-se uma pessoa estressada, fatigada do trabalho e menos produtiva.

Há várias maneiras de aderir a prática da meditação, de acordo com a sua disponibilidade de tempo, espaço e disposição.

Aderir a essa prática traz um melhor contato consigo mesmo. Sendo assim, uma prática de auto-conhecimento, e isso é um skill com muita demanda no mercado de trabalho. Pessoas que buscam auto-conhecimento, tendem a melhorar seu relacionamento interpessoal (trabalho em equipe), logo melhora a produtividade não somente pessoal como do grupo.

Perfil Comportamental

Hoje não se restringe mais ao recrutador o papel de identificar os perfis comportamentais. Para uma equipe ter um bom desempenho, é essencial que o líder seja capaz de identificar as habilidades (pontos fortes) e pontos a desenvolver do colaborador, pois identificando seu perfil, obtém-se mais vantagem em seu desempenho, ou seja, isso mantém a equipe produzindo de forma mais positiva.

Quais são esses perfis? São eles:

  • Executor: é um perfil dominante. São diretos, competitivos e corajosos em relação a novos projetos, porém são poucos empreendedores.
  • Planejador: São mais calmos, pacientes e estáveis. Possuem uma boa capacidade analítica e são  ótimos intermediadores de conflito
  • Analista: são mais detalhistas, responsáveis e conservadores. São meticulosos nos projetos, mas possuem dificuldades de planejamento.
  • Comunicador: são pessoas com alto nível de carisma, e também possuem a persuasão. Se entusiasma com facilidade e podem ser considerados pelas equipes como fonte de motivação, mas também são pouco hábeis em planejamento.

Percebeu como cada perfil possui um comportamento específico em destaque? Então, analisar os perfis e a necessidade da equipe (quais lacunas devem ser preenchidas), são tarefas de um bom líder.

Proatividade: a base para uma boa equipe

Atualmente, para se destacar no mercado de trabalho precisamos de mais do que habilidades técnicas e sim um bom número de habilidades pessoais bem desenvolvidas. Entre estas habilidades, uma em especial dá bastante destaque ao profissional que a possui: a proatividade. Mas vale lembrar que ser proativo não significa apenas ser o primeiro a tomar atitudes em um grupo.

A proatividade engloba uma mudança de mindset e também responsabilizar-se por suas escolhas. É comum que quando as coisas não saem como esperávamos, nós procuramos identificar o que foi a causa, para quando fazermos de novo não repetirmos o erro, e mais comum ainda é “identificar” que em sua maior parte, fatores externos são o motivo de não termos conseguido o esperado. Mas isso é fugir das responsabilidades de suas escolhas e poder de atuação! Logo, o princípio da proatividade é a mudança dessa crença que tínhamos como certa, e assim, buscarmos assumir nosso envolvimento nas consequências ruins também, não somente quando se ganha.

A proatividade é necessária para um bom desempenho de uma equipe. Pois se cada um toma para si o compromisso e a responsabilidade em entregar resultados, o projeto tende a obter os resultados de prazo esperados por seu contratante.

A importância de um feedback assertivo

Uma das principais funções de um líder é manter a equipe motivada para desempenhar as tarefas de acordo com os objetivos da organização. Mas mesmo motivada, para alinhar esses objetivos, uma ferramenta é essencial: o feedback.

Ao fornecer um feedback, a intenção comum dos líderes é mostrar ao colaborador os pontos a melhorar em sua função, assim como parabenizá-lo nos pontos positivos. Mas ao abordar esses pontos a melhorar, alguns gestores têm dificuldades e por vezes preferem não abordar.

A seguir tem algumas dicas para dar um feedback mais assertivo:

  • Exerça a empatia: entendendo como o outro pensa e se sente, pode lhe oferecer estratégias para orientá-lo a agir com as ferramentas/conhecimento que ele já possui
  • Reserve um momento para o feedback: isso lhe proporcionará vários pontos positivos como foco de ambas as partes e facilidade em leitura corporal, além de ser mais respeitoso
  • Não tema em dar feedback negativo: considera-se essa a parte mais construtiva dessa reunião, então caso tenha dificuldades, procure trabalhar sua comunicação como líder. Livros, palestras, meditação, dentre outros, podem lhe ajudar a ter uma comunicação mais assertiva, que é uma característica essencial de um líder.

São apenas algumas dicas, dentre muitas possibilidades. É importante que o feedback seja assertivo, para que os colaboradores possam ter um desempenho melhor e consequentemente, as equipes terão maior produtividade.

Dicas para diminuir o stress no trabalho

1- Organização: Prepare hoje o dia seguinte de trabalho. Jogue fora o que for desnecessário, deixe o material organizado e os arquivos/ferramentas arrumados de uma maneira rápida e eficiente de serem encontrados.

2- Liste todas as tarefas do dia: Ao chegar no trabalho, liste em ordem de prioridade todas as atividades do dia. Isto dará foco e diminuirá a sensação de girar no mesmo lugar.

3- Não se distraia durante alguma atividade: Evite celulares, conversas e redes sociais. Isto diminui a produtividade e faz com que no fim do dia tudo esteja acumulado.

4- Aprenda a dizer “não”: Quando estiver muito ocupado, evite assumir mais responsabilidades. Se tentar abraçar o mundo, a produtividade será baixíssima.

5- Faça intervalos: Depois de produzir bastante, faça um intervalo, descanse, beba água, respire fundo. Isto fará com que retorne ao trabalho mais revigorado.