Métodos Ágeis ou Agilidade?

Sabemos que tanto para a produção de um produto quanto para a gestão de projetos e negócios, há processos e mais processos envolvidos. E nas últimas décadas, novas metodologias vêm sendo utilizadas para otimizar esses processos. Mas as metodologias ágeis vêm trazendo agilidade às equipes ultimamente?

Infelizmente, em muitas organizações do mercado, a agilidade não se faz presente. Usa-se o conceito e as etapas de metodologias ágeis, mas aplica-se em um tempo tão longo que podemos considerar um processo normal.

É preciso entender que o mercado está flexível. Novas tecnologias são criadas a quase todo o tempo, novos comportamentos são ditados pelas redes sociais a todo momento. Logo, o processo de criação e manutenção dos produtos também demanda uma agilidade maior. E a melhor forma de realizar isso é conhecendo e aplicando melhorias contínuas utilizando metodologias Ágeis. Mas é preciso esclarecer que não certo ou errado. Há uma metodologia compatível com o seu produto e/ou servido.

A meditação como ferramenta de produtividade

A meditação sempre foi utilizada como ferramenta para alcançar um bem estar maior do que outras coisas seriam capaz de proporcionar de uma maneira mais eufórica. Esse bem estar normalmente se referia a paz interior, com motivações religiosas.

Hoje, a neurociência têm comprovado que podemos utilizá-la com mais fins, pois seus benefícios são numerosos. Utilizar a meditação a favor da produtividade no trabalho então, se tornou essencial.

Ainda há muitos que relutam. Afinal, em uma sociedade agitada como essa, com tantas tecnologias à disposição, como ficar simplesmente parado e de olhos fechados por uma longa hora do seu dia? Manter essa linha de pensamento, acreditar que o conceito de meditar se resume a isso, é o primeiro passo para tornar-se uma pessoa estressada, fatigada do trabalho e menos produtiva.

Há várias maneiras de aderir a prática da meditação, de acordo com a sua disponibilidade de tempo, espaço e disposição.

Aderir a essa prática traz um melhor contato consigo mesmo. Sendo assim, uma prática de auto-conhecimento, e isso é um skill com muita demanda no mercado de trabalho. Pessoas que buscam auto-conhecimento, tendem a melhorar seu relacionamento interpessoal (trabalho em equipe), logo melhora a produtividade não somente pessoal como do grupo.

Dicas para formar uma boa equipe

É comum, e bom, buscarmos os melhores profissionais para a nossa equipe. Os profissionais com índices altos de produtividade, bom relacionamento interpessoal e domínio técnico. Mas seria suficiente somente essas características para usarmos como requisito na hora de escolher quem vai integrar a equipe?

O mercado de trabalho está em constante desenvolvimento. Tecnologias e habilidades que prezamos agora, pode não ter mais as mesmas utilidades nos próximos anos ou na próxima semana. Por isso, mais importante do que focar em habilidades técnicas presente no projeto atual, foque nas outras características pessoais citadas anteriormente e na diversidade de habilidades técnicas.

Não somente técnicas. Mas também pessoas com diferentes tipos de inteligência. Sim, há várias inteligências, e cada ser humano tem uma habilidade nata para algumas e dificuldades para outras.

Uma pessoa comunicativa pode ter uma função na equipe. Assim como uma pessoa que se comunica menos, mas tem uma habilidade de focar nas tarefas mais desenvolvida. Uma pessoa questionadora pode trazer benfeitorias para o grupo. Assim como uma pessoa que simplesmente conclui as tarefas que lhe foram demandadas com agilidade e seguindo os padrões estipulados.

Cada pessoa pode contribuir de maneira única. Mas cabe ao gestor identificar os pontos fortes de cada um e utilizar isso à favor da equipe, para que um complemente o outro.

Palestras como estratégia de endomarketing

Endomarketing é um conjunto de estratégias e ações voltadas para o público interno da empresa. E uma boa estratégia para aumentar o engajamento dos colaboradores é utilizar palestras dentro do plano de comunicação da empresa.

Palestras consistem em ser a transmissão de conhecimento de forma grupal, onde uma pessoa especialista, ou um grupo, discursa suas experiências, teorias e projetos para o público.

Ao planejar as ações de comunicação interna, pode-se utilizar de panfletos, murais e muitos outros meios promovidos pelo próprio setor de comunicação para informar ou difundir a cultura da empresa. Mas algumas organizações não obtém sucesso porque as ações tornam-se maçantes e o público interno acaba por não absorver ou entender as informações.

É nesse ponto então que as palestras podem ser um diferencial na hora de comunicar com os colaboradores. Pois os tirarão da rotina, possibilitando que eles se

interessem mais por aquele conteúdo cotidiano, ao ser apresentado por uma pessoa diferente, com metodologias diferentes.

Quando uma empresa contrata algum especialista para palestrar ao público interno, ela está promovendo a ampliação do conhecimento e network do colaborador, o que automaticamente agrega ao engajamento do mesmo para com a empresa.

A Visão da equipe e a Visão da empresa

Entende-se por Visão da empresa o lugar (no mercado) que ela quer alcançar em determinado tempo. E alcançando esses objetivos, elabora-se uma nova Visão para a organização. Ou seja, utilizando as ferramentas de Missão, Visão e Valores, todo o plano estratégico da empresa é elaborado considerando esses três itens como ponto de partida para construir autoridade no mercado, fortalecer sua marca ou quaisquer que sejam outros pontos determinados na Visão.

Mas a dúvida é: sua equipe está alinhada com a Visão da empresa? Pois mais do que entregar um projeto, é preciso que este faça parte do crescimento da empresa rumo a novos mercados, fortalecimento de branding, entre outros pontos esclarecidos na Visão organizacional.

É papel de cada líder motivar a equipe durante as execuções dos projetos, e é papel dele, também, orientar o colaborador a sempre estar em sintonia com a missão da empresa e buscar fazer sua pequena parte para alcançar a visão organizacional.

Como um líder pode manter-se motivado

Como um líder pode manter-se motivado

Sabemos que o líder é um agente de motivação muito importante em uma equipe. Ele tem o papel de orientar o colaborador à manter-se motivado individualmente e gerir toda a equipe para que a motivação também seja grupal. Mas para o líder executar essa função com a equipe e obter resultados satisfatórios, ele também precisa ter motivação no que faz.

Gostar e acreditar no que faz é o primeiro passo para manter-se motivado. É claro que em tudo há desafios, imprevistos e tempos ruins. Por isso, é necessário acreditar, estar convicto de que o que fazemos é condizente com nossos valores, propósitos e que faz sentido tudo aquilo em que trabalhamos.

Investir em si mesmo também ajuda a viver de uma maneira positiva e encarar tudo com mais motivação, tanto no trabalho como em relacionamentos. Quando falamos em investir, nos referimos a cuidar mais de si mesmo, se permitir experiências e mimos. Experiências como novas viagens, coisas que nunca fez outrora na vida (como saltar de pára-quedas ou ser voluntário em ações sociais, etc). Fazer exercícios também é um investimento, pois proporciona uma saúde melhor e consequentemente mais disposição para o trabalho e demais atividades diárias.

Enfim, para ser um bom líder é preciso aplicar todos os princípios da liderança em si mesmo primeiramente, e este é um deles: a automotivação. E antes de todos os passos até aqui mencionados, é preciso buscar autoconhecimento, pois assim é possível descobrir outras coisas que podem gerar motivação, novos propósitos e novas perspectivas de mundo.

A importância de um feedback assertivo

Uma das principais funções de um líder é manter a equipe motivada para desempenhar as tarefas de acordo com os objetivos da organização. Mas mesmo motivada, para alinhar esses objetivos, uma ferramenta é essencial: o feedback.

Ao fornecer um feedback, a intenção comum dos líderes é mostrar ao colaborador os pontos a melhorar em sua função, assim como parabenizá-lo nos pontos positivos. Mas ao abordar esses pontos a melhorar, alguns gestores têm dificuldades e por vezes preferem não abordar.

A seguir tem algumas dicas para dar um feedback mais assertivo:

  • Exerça a empatia: entendendo como o outro pensa e se sente, pode lhe oferecer estratégias para orientá-lo a agir com as ferramentas/conhecimento que ele já possui
  • Reserve um momento para o feedback: isso lhe proporcionará vários pontos positivos como foco de ambas as partes e facilidade em leitura corporal, além de ser mais respeitoso
  • Não tema em dar feedback negativo: considera-se essa a parte mais construtiva dessa reunião, então caso tenha dificuldades, procure trabalhar sua comunicação como líder. Livros, palestras, meditação, dentre outros, podem lhe ajudar a ter uma comunicação mais assertiva, que é uma característica essencial de um líder.

São apenas algumas dicas, dentre muitas possibilidades. É importante que o feedback seja assertivo, para que os colaboradores possam ter um desempenho melhor e consequentemente, as equipes terão maior produtividade.

Liderança Servidora

A liderança servidora é uma mistura entre líder e servo. Além de características típicas de um líder, a liderança servidora também valoriza as ideias, contribuições e busca opiniões de seus colegas de trabalho, estabelecendo uma cultura de confiança e respeito. Somando-se a estas características, há a preocupação em desenvolver novos líderes e também em oferecer oportunidades de crescimento.

Os líderes servidores entendem as pessoas como um todo, trabalhando para liberar todo potencial criativo do time. Não querem colaboradores que simplesmente atuem para agradar, preferindo aqueles que visam o crescimento da empresa e comprometidos com a evolução do time.

Liderança Inspiradora

A figura do líder é essencial, é quem comanda a equipe, direciona o trabalho, supervisiona, ensina, corrige, dá feedbacks e conduz os colaboradores aos resultados esperados. Tem também o papel de inspirar, motivar e incentivar as pessoas, além de ser um alicerce para o crescimento e desenvolvimento do time.

Por todas essas responsabilidades, o líder deve ser uma referência positiva aos seus liderados. Caso contrário, os resultados e o clima da empresa irão por água abaixo. Isto fará com que o nível de insatisfação, improdutividade e rotatividade de funcionários aumente, a ponto de perder muitos talentos.

Por isso, liderar é entender o que significa ser líder na essência. Preparar-se com estudo técnico, emocional e comportamental fazem parte do desenvolvimento do líder. Melhorar a comunicação e o relacionamento interpessoal ajudarão a transmitir de maneira eficiente tarefas e críticas, humanizando a liderança.

Ser líder é mais do que passar tarefas, é inspirar e fazer crescer todos que trabalham ao seu lado.

Como desenvolver habilidades de liderança

Segundo o dicionário, “líder” é o indivíduo que tem autoridade para comandar ou coordenar. Suas ações e palavras exercem influência sobre o pensamento e comportamento de outras. Atualmente, o líder não é mais a figura do chefe e, sim, um gestor com aumento de habilidades e competências conforme as mudanças do mercado, empresa e negócios.

O profissional apto a se tornar um líder, não nasce pronto. É preciso dedicação, disciplina, humildade, compromisso e persistência para o desenvolvimento de habilidades necessárias.

Para se tornar um bom líder, é necessário:

  • Saber ouvir
  • Ser empático (saber se colocar no lugar do outro)
  • Ter capacidade de administrar conflitos
  • Adaptar o estilo de liderança de acordo com a situação ou com o nível de maturidade da equipe
  • Ser capaz de identificar o potencial de cada indivíduo, estimulando-o no seu desenvolvimento
  • Saber se comunicar
  • Partilhar informações
  • Estar em constante busca por conhecimento
  • Preparar sucessores
  • Manter coerência entre o discurso e a prática