O Profissional Multipotencial

Você conhece alguém que executa tarefas de diversas áreas diferentes em sua jornada de trabalho? Ou você também é assim? Se sim, saiba que estamos falando aqui de multipotencialidade. Esta habilidade vem se tornando mais comum em nosso século, em meio às transformações tecnológicas e do mercado de trabalho em que vivemos.

Mas não é somente em executar várias tarefas que se resume ser multipotencial. É preciso ser eficiente (especialista) em suas ações para distinguir a multipotencialidade da incapacidade de foco. Sim, as pessoas com essa rara habilidade muitas vezes são interpretadas como profissionais que não possui foco ou objetivo em sua carreira.

Se você é médico e gosta de tecnologia, por que não atuar nas duas áreas, criando aplicativos ou novas tecnologias para a medicina? Se você é advogado e gosta de artes plásticas, por que não atuar nas duas áreas se especializando em direitos autorais de obras ou contratos para artistas? Para unir duas ou mais áreas de atuação, é preciso dominar habilidades técnicas de ambas as áreas.

Profissionais multipotenciais são aqueles que têm a capacidade de unir habilidades de duas ou mais áreas para criar produtos e serviços inovadores, pois cada combinação é única, por combinar também as habilidades pessoais do indivíduo.

Perfil Comportamental

Hoje não se restringe mais ao recrutador o papel de identificar os perfis comportamentais. Para uma equipe ter um bom desempenho, é essencial que o líder seja capaz de identificar as habilidades (pontos fortes) e pontos a desenvolver do colaborador, pois identificando seu perfil, obtém-se mais vantagem em seu desempenho, ou seja, isso mantém a equipe produzindo de forma mais positiva.

Quais são esses perfis? São eles:

  • Executor: é um perfil dominante. São diretos, competitivos e corajosos em relação a novos projetos, porém são poucos empreendedores.
  • Planejador: São mais calmos, pacientes e estáveis. Possuem uma boa capacidade analítica e são  ótimos intermediadores de conflito
  • Analista: são mais detalhistas, responsáveis e conservadores. São meticulosos nos projetos, mas possuem dificuldades de planejamento.
  • Comunicador: são pessoas com alto nível de carisma, e também possuem a persuasão. Se entusiasma com facilidade e podem ser considerados pelas equipes como fonte de motivação, mas também são pouco hábeis em planejamento.

Percebeu como cada perfil possui um comportamento específico em destaque? Então, analisar os perfis e a necessidade da equipe (quais lacunas devem ser preenchidas), são tarefas de um bom líder.

Proatividade: a base para uma boa equipe

Atualmente, para se destacar no mercado de trabalho precisamos de mais do que habilidades técnicas e sim um bom número de habilidades pessoais bem desenvolvidas. Entre estas habilidades, uma em especial dá bastante destaque ao profissional que a possui: a proatividade. Mas vale lembrar que ser proativo não significa apenas ser o primeiro a tomar atitudes em um grupo.

A proatividade engloba uma mudança de mindset e também responsabilizar-se por suas escolhas. É comum que quando as coisas não saem como esperávamos, nós procuramos identificar o que foi a causa, para quando fazermos de novo não repetirmos o erro, e mais comum ainda é “identificar” que em sua maior parte, fatores externos são o motivo de não termos conseguido o esperado. Mas isso é fugir das responsabilidades de suas escolhas e poder de atuação! Logo, o princípio da proatividade é a mudança dessa crença que tínhamos como certa, e assim, buscarmos assumir nosso envolvimento nas consequências ruins também, não somente quando se ganha.

A proatividade é necessária para um bom desempenho de uma equipe. Pois se cada um toma para si o compromisso e a responsabilidade em entregar resultados, o projeto tende a obter os resultados de prazo esperados por seu contratante.

A importância de um feedback assertivo

Uma das principais funções de um líder é manter a equipe motivada para desempenhar as tarefas de acordo com os objetivos da organização. Mas mesmo motivada, para alinhar esses objetivos, uma ferramenta é essencial: o feedback.

Ao fornecer um feedback, a intenção comum dos líderes é mostrar ao colaborador os pontos a melhorar em sua função, assim como parabenizá-lo nos pontos positivos. Mas ao abordar esses pontos a melhorar, alguns gestores têm dificuldades e por vezes preferem não abordar.

A seguir tem algumas dicas para dar um feedback mais assertivo:

  • Exerça a empatia: entendendo como o outro pensa e se sente, pode lhe oferecer estratégias para orientá-lo a agir com as ferramentas/conhecimento que ele já possui
  • Reserve um momento para o feedback: isso lhe proporcionará vários pontos positivos como foco de ambas as partes e facilidade em leitura corporal, além de ser mais respeitoso
  • Não tema em dar feedback negativo: considera-se essa a parte mais construtiva dessa reunião, então caso tenha dificuldades, procure trabalhar sua comunicação como líder. Livros, palestras, meditação, dentre outros, podem lhe ajudar a ter uma comunicação mais assertiva, que é uma característica essencial de um líder.

São apenas algumas dicas, dentre muitas possibilidades. É importante que o feedback seja assertivo, para que os colaboradores possam ter um desempenho melhor e consequentemente, as equipes terão maior produtividade.

Como a autoestima pode influenciar sua carreira?

Ter uma boa autoestima não significa mais apenas uma questão de bem estar pessoal. Além dos benefícios que esta traz a si próprio, ela pode influenciar na sua produtividade profissional, e consequentemente até na sua carreira. Você sabia?

Saber reconhecer seus valores e habilidades em si mesmo, ter respeito consigo próprio e buscar o autoconhecimento, são características de uma boa autoestima. Todas essas características podem ser inatas ou desenvolvidas, sendo que cada indivíduo pode desenvolver de uma maneira ou tempo diferente.

Um profissional com uma boa autoestima influencia diretamente no bom desempenho da equipe, pois é seguro de si próprio, não enxerga o colega como uma ameaça e valoriza o outro, respeitando suas diferenças. Uma autoestima elevada proporciona mais empatia. Além de ajudar o colaborador a ter mais interesse em suas atividades, executando-as com mais prazer e atenção, podendo assim também diminuir até mesmo alguns erros cotidianos que interromperia o progresso da equipe.

Percebes como esse detalhe pessoal pode influenciar na sua carreira? Pois tendo mais segurança em si mesmo, haverá mais facilidade em desenvolver suas habilidades, o que pode te trazer destaque na equipe e na empresa.

Trabalhar em Grupo ou em Time

Quando se trabalha em grupo, o ambiente dos colaboradores está em foco. Aparentemente tudo corre bem, não há discussões e superficialmente tudo está em paz. Este é um grande perigo.

Quando todos concordam com tudo, sem objeções, há o risco de boas ideias ficarem apenas na mente dos colaboradores, para que não abale o “clima do grupo”. Com isso, a possibilidade de crescimento com uma nova ideia, é esquecida em nome da boa vizinhança.

Quando se trabalha em time, o bem da empresa é o norte, mesmo que isto crie algumas discussões. Com boas discussões de ideias, com participação ativa dos líderes, novas soluções são criadas, tirando todos da zona de conforto. Com o alinhamento de objetivos de empresa e times, a empresa tende a se desenvolver ainda mais.

Dicas para diminuir o stress no trabalho

1- Organização: Prepare hoje o dia seguinte de trabalho. Jogue fora o que for desnecessário, deixe o material organizado e os arquivos/ferramentas arrumados de uma maneira rápida e eficiente de serem encontrados.

2- Liste todas as tarefas do dia: Ao chegar no trabalho, liste em ordem de prioridade todas as atividades do dia. Isto dará foco e diminuirá a sensação de girar no mesmo lugar.

3- Não se distraia durante alguma atividade: Evite celulares, conversas e redes sociais. Isto diminui a produtividade e faz com que no fim do dia tudo esteja acumulado.

4- Aprenda a dizer “não”: Quando estiver muito ocupado, evite assumir mais responsabilidades. Se tentar abraçar o mundo, a produtividade será baixíssima.

5- Faça intervalos: Depois de produzir bastante, faça um intervalo, descanse, beba água, respire fundo. Isto fará com que retorne ao trabalho mais revigorado.

Liderança Servidora

A liderança servidora é uma mistura entre líder e servo. Além de características típicas de um líder, a liderança servidora também valoriza as ideias, contribuições e busca opiniões de seus colegas de trabalho, estabelecendo uma cultura de confiança e respeito. Somando-se a estas características, há a preocupação em desenvolver novos líderes e também em oferecer oportunidades de crescimento.

Os líderes servidores entendem as pessoas como um todo, trabalhando para liberar todo potencial criativo do time. Não querem colaboradores que simplesmente atuem para agradar, preferindo aqueles que visam o crescimento da empresa e comprometidos com a evolução do time.

Liderança Inspiradora

A figura do líder é essencial, é quem comanda a equipe, direciona o trabalho, supervisiona, ensina, corrige, dá feedbacks e conduz os colaboradores aos resultados esperados. Tem também o papel de inspirar, motivar e incentivar as pessoas, além de ser um alicerce para o crescimento e desenvolvimento do time.

Por todas essas responsabilidades, o líder deve ser uma referência positiva aos seus liderados. Caso contrário, os resultados e o clima da empresa irão por água abaixo. Isto fará com que o nível de insatisfação, improdutividade e rotatividade de funcionários aumente, a ponto de perder muitos talentos.

Por isso, liderar é entender o que significa ser líder na essência. Preparar-se com estudo técnico, emocional e comportamental fazem parte do desenvolvimento do líder. Melhorar a comunicação e o relacionamento interpessoal ajudarão a transmitir de maneira eficiente tarefas e críticas, humanizando a liderança.

Ser líder é mais do que passar tarefas, é inspirar e fazer crescer todos que trabalham ao seu lado.

Planejando a Vida Financeira de um Casal

Planejando a Vida Financeira de um Casal

Quando começa a viver junto, o casal prioriza o planejamento familiar. Grande parte do rendimento vai para a aposentadoria, casa própria e educação dos filhos. Porém, não deixar uma pequena parcela voltada para o lazer e o bem-estar pode atrapalhar o relacionamento dos dois. Caso o orçamento seja bastante apertado, não há margens para imprevistos e podem exigir correções emergenciais.

É importante que o casal não perca a individualidade, não se deve deixar de lado todos os planos pessoais. Alguns como investimento na carreira, cuidados com o corpo e viagens não deveriam ser deixados de lado. Anular totalmente a individualidade não fortalece o casal, deve-se encontrar o equilíbrio entre o individual e a família.

A melhor forma de manter uma relação saudável é basear as escolhas em três sonhos, os de cada parte do casal e o da família. Moderar o custo de vida e sempre ter dinheiro reservado às boas experiências também é uma boa dica.

Fonte: Gustavo Cerbasi