Autoridade Profissional

Ao questionarmos qual o perfil de uma pessoa que tem Autoridade Profissional, muitos podem responder que é aquela pessoa que tem anos de carreira ou alguém que ocupa um cargo alto na empresa. O grande problema é que isso pode representar outro grupo de profissionais: que são aqueles que têm poder, mas não tem autoridade suficiente. Sim, são duas coisas distintas.

A autoridade se constrói com confiança e inspiração. Esse é um patamar, não muito alto, mas importante para que um profissional alcance. Para construir autoridade no seu meio de atuação, é preciso que o indivíduo seja uma referência no meio em que atua, que tenha credibilidade quando falar e que seu método de execução (ou até mesmo estilo de vida) seja um exemplo à ser almejado de seguir. Ou seja, a autoridade é consequência de outras habilidades bem desenvolvidas

A autoridade profissional é algo que se constrói durante a carreira, por isso é necessário ter cuidado, e não confundir autoridade profissional com algum status apenas de poder.

O poder do ‘não’ no trabalho em equipe

 

Um bom trabalho em equipe é essencial para gerar bons resultados nos projetos. E quando falamos de trabalho em equipe, falamos também do quão importante a contribuição individual é necessária. Mas e quando o indivíduo tem dificuldades de cumprir a sua parte nas tarefas, por ficar tempo demais ajudando os colegas? Podemos dizer que ele não foi responsável em cumprir a sua parte? Nem sempre. Por vezes, muitos têm dificuldades em entender, que é preciso ajudar menos os outros em certos momentos, ou seja, saber dizer ‘Não’.

Não estamos falando aqui que é necessário extinguir a colaboração. Ao contrário, saber dizer ‘não’ no momento certo, é colaborar para que o colega busque novas alternativas (ou seja, colabora com o desenvolvimento dele também), e é entender que o foco é essencial para uma execução de tarefas.

Muitos têm dificuldades em negar favores aos colegas de trabalho. Isso acaba deixando o indivíduo sobrecarregado e frustrado, por não conseguir executar a sua parte como deveria. E são situações como esta que nos permite entender quanto uma equipe pode ser prejudicada, devido a falta de resultados que um indivíduo apenas possa apresentar, pois o mesmo não teve foco em sua tarefa. Logo, entendemos também, que a colaboração que sempre nos remete à ajudar, também está conectada à capacidade de manter o foco, e que o trabalho individual é necessário, saber dizer ‘não’ pode ser necessário para “evitar distrações”.

Bons hábitos geram boas habilidades

O mercado de trabalho nos demanda boas habilidades profissionais, e também boas habilidades interpessoais. Mas a própria palavra “habilidade” já sugere destreza, domínio sobre tal coisa, então o que é preciso fazer para ser bom em várias dessas coisas ao mesmo tempo? Apesar de não existir uma resposta única para isso, podemos iniciar esse processo com uma coisa: bons hábitos.

Conforme uma pesquisa da Universidade Duke, dos Estados Unidos 40% das ações do nosso dia a dia, são feitas de maneiras inconsciente, ou seja, o cérebro decorou o padrão daquelas atividades e o fazem da mesma maneira, diariamente, sem precisarmos raciocinar para isso. Podemos dizer que essas ações são hábitos aplicados à nossa rotina. Mas consciente, de que nem todos são tão bons e construtivos assim.

Algumas habilidades profissionais e pessoais, não demandam aprendizado constante, basta utilizá-las constamente para que se tornem hábitos, a a tarefa seja apenas aperfeiçoá-las, quando necessário. Logo, podemos compreender também, que bons hábitos contribuirão para boas habilidades.

Bons hábitos também, pouparão a sua mente de raciocinar constantemente ao fazer aquela atividade, deixando assim ela livre para dedicar-se ao aperfeiçoamento de determinada atividade profissional, até você obter habilidade em lidar com a atividade.

Habilidades profissionais e habilidades pessoais: são coisas distintas?

É usual que ao se preparar para uma entrevista de emprego, o candidato preocupa-se em mostrar suas habilidades profissionais para aquele cargo, e o recrutador por sua vez, analisa as características pessoais que se destacam em cada candidato. Mas a questão é: são coisas distintas? Bom, há controvérsias quanto à isso, mas uma coisa que podemos observar é que há um consenso em que se pode afirmar que: as características pessoais influenciam muito nas habilidades pessoais do indivíduo. Logo, para desenvolver certas habilidades profissionais, é preciso trabalhar algumas questões pessoais primeiro.

Para um cargo de liderança, não basta apenas estar frente à uma equipe, e mais importante ainda, não é saber mandar que te fará um líder melhor. É preciso desenvolver algumas características pessoais, como uma habilidade de observação dos indivíduos, habilidade de influência (sem manipulação), capacidade de resolver conflitos mesmo estando sob pressão, entre outras características.

Em resumo, para desenvolver boas habilidades profissionais, é preciso entender quais características pessoais é preciso trabalhar, para que se torne habilidades que contribuam com a carreira.

Pequenos hábitos, grandes resultados

“Uma caminhada de mil milhas, começa com um único passo”, assim é o conceito proferido um provérbio chinês. E isso pode ser aplicado em todas as áreas de nossa vida (profissional, espiritual, emocional, etc).

Somos cobrados constantemente por bons resultados nos negócios, na carreira, na vida pessoal, na saúde e em todas as áreas da nossa vida. Logo, para obter esse resultado é necessário que tenhamos bons hábitos desenvolvidos em cada uma das áreas. E para isso, lembre-se: comece com um só passo, ou seja, nada de mudanças extraordinárias de hábitos, de repente e com um alto nível de cobrança.

Para atingir um grande resultado através de um novo novo hábito, é preciso entender qual o nível de prática que se exige desse novo hábito, para assim poder fragmentá-lo em pequenas ações. Essas pequenas ações, somadas, irão determinar a prática, e a prática leva à maestria.

Mais do obter um grande resultado, melhor coisa é poder mantê-lo ou superá-lo cada vez mais, e para isso é importante a prática da paciência para se chegar à maestria.

Aceitar a frustração

Vários livros de desenvolvimento pessoal, várias publicações na internet e várias notícias na mídia, nos mostram o quanto precisamos desenvolver bons hábitos nos dias atuais, e termos alta performance em todos eles. Mas isso é possível?

Bom, talvez seja possível para uma pessoa ou outra, mas não para a maioria de nós, que mal consegue dar conta da pressão por bons resultados com as tarefas que já temos. E em muitos profissionais no mundo corporativo, surge então certa frustração por não ter o rendimento almejado (tanto profissional, quanto pessoal e familiar).

A frustração, quando não trabalhada corretamente, pode levar à episódios depressivos e outros distúrbios. Por isso é essencial trabalhar isso. Aceitar o motivo pelo qual está surgindo esses sentimentos. Lembrando que aceitar não significa gostar, mas apenas entender que isso faz parte. Só assim é possível buscar formas de aprender a lidar com isso, e transpor os desafios do cotidiano na carreira e na vida pessoal.

Criatividade, o princípio da inovação

 

Não são somentes as profissões ditas “criativas” (publicidade, artes, escritor, etc) que precisam de diversas maneiras de estimular a criatividade, para que o trabalho não caia na mesmice. Gestores de projetos, mesmo em áreas mais técnicas também precisam desse estímulo constante, para que consigam inovar, principalmente na resolução de problemas.

Inovação consiste em criar a partir dos recursos já disponíveis, podendo até mesmo manter os mesmos produtos e ferramentas, mas dar à eles novas utilidades, funções, sentidos e objetivos. Pensar em inovação é algo que todo profissional no mundo corporativo deve buscar desenvolver. E desenvolver a criatividade, é uma boa maneira para facilitar os processos de inovação.

Para estimular a criatividade é ideal participar de atividades fora da área em que atua. Praticar esportes regularmente (de preferência os que são praticados em equipe), fazer trabalho voluntários, ler diferentes gêneros de livros e assistir filmes internacionais (de preferência de outros contextos não-hollywoodiano), entre outras coisas “fora da caixa” são essenciais para estimular a criatividade.

O custo de oportunidade aplicado à carreira

 

Um termo comum utilizado por quem atua na área de economia é o Custo de Oportunidade. Mas além desta área, podemos aplicar em outros contextos também, como por exemplo, na carreira. Você sabe o que significa esse termo?

Custo de oportunidade se refere basicamente às implicações que uma oportunidade também pode oferecer, sejam elas custo financeiro ou a necessidade de abrir mão de outras coisas para aproveitar a oportunidade no momento. E para uma ascensão saudável na carreira, é preciso estar consciente desses custos, tal como na área de economia, que eles são levados em conta para considerar viável ou não certos investimentos.

Aceitar um cargo de liderança pode trazer benefícios, como credibilidade profissional e um salário mais alto. Mas também pode exigir mais do profissional, por envolver gestão de pessoas, novas responsabilidades nos projetos, novas negociações (além de possíveis interferências na vida pessoal e familiar do indivíduo). E para que não haja desgaste da saúde física e emocional do profissional, é necessário analisar todos os custos que envolvem novas oportunidades, para assim aceitá-las com mais preparação e menos por impulso.

O profissional Growth Hacking

Com a necessidade de inovação constante dos tempos atuais, pensar estrategicamente e diferente tornaram-se características essenciais para qualquer profissional no mercado de trabalho. E Sean Ellis criou um termo que pode melhorar muito a forma de pensar do profissional: o Growth Hacking.

É comum esse termo ser associado à um cargo ou algo assim da área de marketing, ou programação, etc. Mas fato é que Growth Hacking se refere ao ato de encontrar brechas (hack) e obter crescimento (growth) através dessa oportunidade.

Essa forma de pensar, é extremamente necessária na resolução de problemas. E embora isso pareça remeter somente à áreas de marketing, projetos, tecnologia da informação ou algo assim, na verdade recomenda-se que todo profissional busque formas de pensar como essa, ou semelhantes, para que possam promover o crescimento da empresa, ou se for o caso, do próprio negócio também.

Ser um growth hacker é aspirar por crescimento e saber entender as brechas que surgem, ou seja, buscar soluções fora do trilho (cotidiano) comum.

Síndrome de Burnout: um mal silencioso

Muitas tarefas, muitas metas pessoais e profissionais, muitos lugares pra ir, muitos sonhos pra realizar… Seja algo da rotina ou qualquer outra coisa boa, quando começam a surgir os excessos, surge também o esgotamento. E é com isso que a Síndrome de Burnout está relacionada.

Reconhecida pelo psicólogo alemão-americano Herbert Freudenberger, na década de 1970, essa síndrome se refere ao esgotamento mental, que começa a sobrecarregar o físico também, e pode gerar graves consequências.

Os principais sintomas são: Cansaço excessivo, físico e mental; dor de cabeça frequente; alterações no apetite; insônia; dificuldades de concentração; sentimentos de fracasso e insegurança; negatividade constante; sentimentos de derrota e desesperança; sentimentos de incompetência; alterações repentinas de humor; isolamento; fadiga; pressão alta; dores musculares; problemas gastrointestinais e alteração nos batimentos cardíacos.

A melhor maneira de lutar contra a Síndrome de Burnout, após o diagnóstico e identificar a causa, é implantar hábitos diferentes no dia a dia, que possam trazer mais satisfação.

.É importantíssimo procurar um especialista, para que ele identifique se é Burnout, depressão ou outra doença psicossomática.