A missão de uma empresa deve ser a missão de todos

Segundo o professor Marcelo Nakagawa, a missão de uma empresa é essencial para elaborar estratégias de crescimento, pois ela deixa os objetivos da organização mais claros.

Normalmente, são três ferramentas que podem servir de bússola à empresa: a Missão, a Visão e os Valores. E em grande parte da literatura administrativa, têm-se a lógica que tais itens devem ser elaborados pela mais alta gestão da empresa, seus fundadores e/ou presidentes. O que grande parte dos empresários não sabem, no entanto, é que trabalhar dessa maneira tão comum e tida correta, pode trazer algumas dificuldades na implementação dessa cultura para com os colaboradores.

Segundo Stephen Richards Covey, o envolvimento é essencial para o comprometimento, por isso defende que todos os colaboradores estejam envolvidos na elaboração da missão da empresa. É claro que em uma empresa de grande porte isso não é possível, mas consideremos também que a mesma já teria uma cultura bem implementada em tal ponto. Covey recomenda que se não for possível a participação de todos, que ao menos todos estejam envolvidos, ou seja, tenham princípios semelhantes aos da organização, e que isso seja percebido desde as etapas de contratação. Quando o colaborador não está alinhado com a missão da empresa, seus resultados e comprometimento podem oscilar.

Interdependência no ambiente corporativo

Interdependência no ambiente corporativo

Nos dias atuais, a independência é muito propagada como um objeto de desejo. Devemos ser independentes, financeiramente mas de forma pessoal também, e usar essa independência para viajar o mundo. Mas será que esse discurso é condizente também com o mercado de trabalho?

Em verdade, o mercado de trabalho hoje está mais interdependente, isso sim. Ou seja, todos temos nossa individualidade, habilidades e independência, mas é preciso unir essas habilidades para formar um time mais competidor e produtivo.

A interdependência é a junção de habilidades independentes onde os papéis dos colaboradores se complementam. Para se desenvolver um site, por exemplo, poderia ser necessário apenas um profissional, como nos tempos antigos. Mas porque não ter um especialista em design e um desenvolvedor? Levando em consideração que ambos são especialistas, a qualidade do serviço seria mais superior do que se fosse apenas um profissional para “aprender” todas as áreas ainda para depois desenvolver o produto.

Então entende-se a interdependência como um fator positivo e necessário no ambiente corporativo. Muito parecido com o termo “colaboração”, mas com outros significados, mais voltado para habilidades técnicas e pessoais que possam se complementar e assim o time obter melhores resultados, pois é formado por diversos especialistas.

Líder ou Gerente?

Líder ou Gerente?

Há quem diga que o bom gerente é um bom líder, mas nem sempre precisa ser assim, uma vez que há a possibilidade de uma pessoa ser um bom gerente e ainda não ser um bom líder.

O gerente é o profissional que possui um bom conhecimento nos processos necessários ao projeto, ele é bom em definir os melhores métodos para atingir os resultados almejados. Tem um papel mais estratégico, delega as tarefas aos colaboradores e fornece os feedbacks para cada membro da equipe.

Embora o gerente esteja à frente de pessoas, a liderança pode ou não ser exercida de forma eficiente. Pois liderar é uma arte, e uma ciência também, que pode e precisa ser aprendida. Ou seja, em muitos casos, o profissional tem habilidades técnicas muito interessantes para estar à frente do projeto, mas ainda precise de alguns treinamentos de desenvolvimento pessoal para aperfeiçoar a sua liderança, como as formas de como ele trabalha a motivação da sua equipe.

Podemos ousar dizer que a liderança é mais um status do que uma função. É um patamar atingido após adquirir a confiança das pessoas naquilo que você gerencia e obter respeito dos demais quando se apresenta a sua opinião.